quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dalip Singh - O mais ALTO fisiculturista do mundo


     Dalip Singh foi campeão indiano de fisiculturismo com 2,23m e 190kg, antes de perseguir o estatuto de fisiculturista profissional foi pedreiro e polícia na cidade de Pehwlan na Índia.


    
     Mais tarde chegou a participar na WWE,RAW,ECW com o nickname de “The Great Khali”. Também participou em filmes com moderado sucesso como foi o caso do filme “Get Smart”.



      O próprio Doryan Yeates declarou que nunca se sentiu tão pequeno e fraco quando esteve ao seu lado. Até hoje ainda não existiu nenhum fisiculturista maior que Dalip Singh.

O Maior Fisiculturista De Sempre Não Foi Ronnie Coleman


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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fisiculturistas da velha guarda

     Pois é pessoal essa postagem é para aqueles que acham que depois que se para de treinar PESADO a massa muscular some, pode até sumir caso você entre profundamente no mundo do sedentarismo e preguiça, mas aqui estão os fisiculturistas da velha guarda para provar que com um mínimo de esforço pode-se manter um shape de primeira linha para a idade avançada. Segue: Dave Drapper, Robby Robinson, Vince Taylor, Bill Grant, Serge Nubret, Lou Ferrigno e por ultimo nada mais que o Cara, esse nem precisa apresentar.














Esse nem precisa falar o nome. Hoje está com 64 anos. Voltou a treinar para participar do filme Mercenários 2




Olha o cara voltando ai galera.




























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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Posso Tomar Suplementos Alimentares de Forma Contínua?


     Frequentemente recebo em meu consultório pacientes que nunca fizeram uso de nenhum suplemento alimentar e são muito receosos em introduzi-los em sua alimentação do dia-a-dia.

     Alguns, principalmente mulheres, temem tomar suplementos e engordar abruptamente após parar de tomar ou então acham que se tomarem whey protein, por exemplo, vão ficar tão fortes até a consulta seguinte que não vão nem passar pela porta do consultório. Quem dera fosse tão simples assim ganhar massa muscular, ainda mais para mulheres!

     Também há outra situação frequente que são adolescentes que estão começando a treinar musculação e quase sempre vão à consulta comigo acompanhados do pai ou da mãe, e os discursos são quase sempre os mesmos. O filho ouviu de amigos que tem um determinado suplemento pré-treino que “dá mais gás” nos treinos e quer a todo custo que eu inclua um desses na dieta. E a mãe acha aqueles suplementos em potes imensos são a mesma coisa que “bomba” e tentam de toda forma me convencer a não incluir esses suplementos na dieta de seus filhos, sendo esse na maioria das vezes o principal motivo da presença dos pais na consulta.

     Outros pacientes acham que suplementos alimentares são bons mas devem ser tomados por determinado período de tempo, pois senão podem sobrecarregar o funcionamento correto do fígado e dos rins.

      A mídia contribui muito para esses conceitos errôneos sobre suplementação alimentar. Na grande maioria das vezes a mesma matéria trata de suplementos alimentares e esteróides anabolizantes e acabam levando a pensar que é tudo farinha do mesmo saco. Ou então são matérias sensacionalistas falando da venda de produtos piratas sem registro no Ministério da Saúde e ANVISA, como se todo produto sem registro fosse trazer sérios danos a saúde.

     São raras as vezes que fazem uma matéria sobre os pontos positivos do uso de suplementos alimentares, tratando por exemplo dos benefícios do consumo whey protein que são muitos: além de ser excelente para hipertrofia muscular, tem ação imunoestimuladora (reduzindo a suscetibilidade ao acometimento por doenças), pode servir para aumentar a densidade de proteína de dietas de crianças e idosos com dificuldades de consumir outras fontes protéicas, etc. É até difícil imaginar uma reportagem assim.

     E o pior é que matérias como essa provavelmente não fariam tanto sucesso e não seriam tão comentadas, compartilhadas nas redes sociais, como uma que fale sobre um jovem que morreu porque tomou determinado suplemento em superdosagem, sem orientação profissional. É o mesmo que pessoas que morrem por overdose de medicamentos e não estão no dia seguinte em todos os jornais comentando que tal medicamento matou o indivíduo.

     No caso do suplemento os comentários são do tipo: “O suplemento que matou um adolescente!” e não que ele tomou uma dosagem muito alta, sem ter sido orientado por profissional competente, etc. Não estou aqui falando especificamente do caso veiculado recentemente nem defendendo o suplemento em questão, até porque não prescrevo o mesmo para meus pacientes, porém acho muito pouco provável do rapaz ter morrido tendo consumido o suplemento dentro das diretrizes contidas na embalagem. O problema é que reportagens como essa resultam na condenação não só do suplemento em questão, como também dos suplementos de uma forma geral os quais são taxados como perigosos à saúde.

     Quando falamos de suplementos estamos tratando de uma vasta gama de produtos e substâncias e por isso não podemos tratá-los de forma genérica. É o mesmo que falar de medicamentos como se todos fossem iguais. Dipirona sódica e morfina, por exemplo, ambos são fármacos mas têm aplicações e efeitos totalmente diferentes. Então por que generalizar quando o assunto é suplementos alimentares?

     Então, agora vamos desmistificar alguns pontos sobre esse assunto.

1. Suplemento alimentar engorda?
  • Não engorda ou facilita o ganho de gordura depois que tem o uso descontinuado, exceto no caso de serem tomados de forma errada e em quantidades erradas.
  • Suplementos que resultem em hipertrofia muscular, por exemplo, na realidade reduzem a chance de ganho de gordura, pois com uma maior massa muscular o gasto energético é aumentado, e gastando mais energia será mais difícil superar esse gasto com a ingestão alimentar, ou seja, será mais difícil engordar.
  • Porém, os suplementos principalmente os à base de carboidratos, proteína e gordura (Ex.: mix de proteínas, maltodextrina, substitutos de refeição, etc.) têm seu valor calórico e se consumidos em excesso podem resultar em ganho de gordura, assim como se você comer frutas, pães ou qualquer outro alimento em quantidade excessiva você também irá engordar.
2. Se eu tomar e tiver um bom resultado, quando eu parar de tomar eu vou perder tudo que ganhei?
  • Não necessariamente. Se conseguir fazer a equivalência com a dieta não irá perder. É só pensar nos suplementos como parte da sua dieta ou como substituição a algo que você iria consumir via alimentação. Por exemplo um shake de proteínas substituindo algum lanche intermediário (Ex.: meio da manhã ou meio da tarde) se substituído por barra de cereal ou biscoito club social ou qualquer alimento que forneça carboidratos de alto índice glicêmico e baixo teor protéico, realmente seu corpo sentirá falta e haverá um resultado negativo com relação a massa muscular. Porém, se for substituído por uma proteína alimentar de boa qualidade como frango, carne, peixes, ovos, até mesmo iogurtes e queijos brancos não haverá tanta diferença.
  • O que importa é o total de carboidratos, proteínas e gorduras, minerais e vitaminas de cada refeição e do total da dieta. Se forem mantidos seja via suplementos ou alimentos ou a combinação dos mesmos, os resultados serão semelhantes. Alguns suplementos, principalmente os compostos por aminoácidos isolados, como creatina, arginina e aminoácidos de cadeia ramifica (BCAA), e outros específicos como cafeína e alguns fitoterápicos são mais difíceis de serem substituídos por alimentos apenas. Embora seu uso possa otimizar os resultados na maioria das vezes, se o geral da dieta estiver adequado também é possível ter bons resultados sem utilizá-los.
3. Marinheiros de primeira viagem na musculação querendo tomar os suplementos da moda:
  • É o caso por exemplo dos adolescentes que citei que chegam para mim na primeira consulta querendo tomar o suplemento da moda (cada época é um diferente) pra dar mais gás, porque aumenta a produção de óxido nítrico e toda aquela conversa fiada…
  • Quando eu começo a perguntar sobre a alimentação habitual deles geralmente estudam pela manhã e querem dormir até o último minuto! Por isso, abrem mão do café da manhã pra dormir 15 minutos a mais ou então comem qualquer coisa como 1 copo de leite com achocolatado apenas e vão para a escola. No intervalo da aula comem um salgado com suco ou refrigerante e depois vão almoçar. Além disso, na maioria das vezes comem errado antes e depois do treino.
  • Aí eu vejo que realmente incluir ou não um suplemento como os ditos pré-treinos da moda não irá trazer nenhum benefício ou ganho. Talvez ele só sinta mais taquicardia e hiperestimulação durante o treino, correndo o risco de ter elevação na pressão arterial, mas hipertrofia muscular mesmo não terá. Nesses casos uma suplementação básica como maltodextrina antes do treino e maltodextrina e whey protein pós-treino, junto ao treino correto e correção dos maus hábitos alimentares no restante do dia, já é suficiente para uma grande melhora na composição corporal.
     Por fim, devo ou não parar de consumir suplementos? A resposta é: depende de qual suplemento está sendo consumido. E isso quem deve avaliar é o nutricionista que prescreveu. Se não foi prescrito por nutricionista já é um mal começo e a chance de erro aumenta.

     Eu particularmente prescrevo suplementos alimentares tranquilamente para indivíduos praticantes de exercícios físicos, sedentários, crianças, adolescentes, gestantes, idosos, desde que durante a consulta eu veja que na dieta habitual dele há uma lacuna que está sendo difícil de ser preenchida pela alimentação apenas e o suplemento possa otimizar o resultado, independente qual seja ele.

     Alguns suplementos devem ser tomados em forma de ciclo, como a creatina que eu costumo prescrever para ser consumida por 6 a 8 semanas com um intervalo de 4 a 6 semanas, tempo necessário para o washout da substância. Porém, outros como maltodextrina, whey protein, caseína, mix proteicos, BCAA, óleo de peixe em cápsulas (“ômega 3”), podem ser tomados de forma contínua. As dosagens é que devem estar adequadas de acordo com o total da dieta e se assim for feito não haverá risco para saúde geral, nem para fígado e rins.

     O melhor para saber se as dosagens estão sendo excessivas, adequadas ou insuficientes é a análise de exames de sangue antes e durante o acompanhamento nutricional para verificar como o seu corpo está lidando com a dieta e dessa forma os ajustes podem ser feitos muitos mais precisamente, sem qualquer risco à saúde do paciente.

     É assim que eu trabalho e vejo que os suplementos alimentares em combinação com a dieta, ao contrário do que muitos pensam, resultam não só em melhor condição física mas também melhor saúde e disposição no dia-a-dia, sendo assim grandes aliados na busca de uma vida mais saudável e com uma melhor qualidade de vida.

Por Renato França
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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Treino Concorrente: A Influência do Treinamento de Resistência Aeróbia sobre o Treinamento de Força



     Atualmente pode-se dizer, segundo a literatura internacional, que o termo treinamento concorrente (TC), refere-se a programa que combinam treinamento de força (TF), e treinamento de resistência aeróbia (TRA), numa mesma periodização, sendo assim, também descrevem suas possíveis adaptações produzidas através destes tipos de treinamentos, (Bell et al., 2000; Hakkinen et al., 2003; McCarthy et al., 2002 apud Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 145).

     Resumidamente, pode-se dizer que o (TF), causa algumas mudanças diferenciadas quando comparadas ao (TRA), podendo ser destacados o aumento de massa corporal; aumento da densidade óssea; melhora na coordenação inter e intramuscular (Dudley & Fleck, 1987) e consequentemente, um aumento da área de secção transversal das fibras musculares do tipo I, IIa e IIb (Hakkinen et al., 2003; Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 146).

     Já o TRA aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO máx), a atividades das enzimas oxidativas, os estoques de glicogênio intramuscular, a densidade e capacidade mitocondrial dos músculos, melhora a capacidade de difusão pulmonar, o débito cardíaco, a densidade capilar e o controle da saturação da hemoglobina (Hakkinen et al., 2003).

     Já sabido sobre as qualidades e mudanças fisiológicas destes dois estudos, podemos dizer que ainda torna-se muito polêmico o estudo sobre o (TC), tendo em vista que há vários estudiosos, que dizem não haver alterações significativas, e outros que dizem que há sim mudanças significativas, dentro disso, podemos citar alguns exemplos de autores renomados que afirmam haver modificações negativas:

     Hickson (1980), afirma que após avaliar 03 grupos que treinaram por 10 semanas, sendo que o primeiro grupo realizava (TF), o segundo (TRA), e o terceiro uma combinação de treino caracterizado como (TC). E após o período estipulado, quantificou-se a melhora na força dos grupos do (TF) e (TC), resultando no grupo de (TC), um aumento de força de 25% no final do estudo, já o grupo de (TF), resultou num aumento de 44% de sua força inicial.

     Segundo Dudly & Fleck (1987); Hunter et al (1987) estes afirmam que está possível alteração na força, esta relacionada ao “OVERTRAINING” oriundo por submeter indivíduos a um intenso treinamento de força e simultaneamente a um treinamento de resistência aeróbia.

     A capacidade de produzir um aumento significativo de força pode ser obstruída quando ladeado a um (TRA), pois, fica nítido que este tipo de treinamento reduz o volume de glicogênio estocado na célula muscular, e sem dúvidas isso poderia prejudicar acentuadamente o rendimento do treinamento de força, podendo até chegar num estado de precoce de fadiga (DUDLY & FLECK, 1987).

     Ao findar de uma pesquisa realizada por Kraemer et al. (1995), com 40 militares, usando (TF), (TC), puderam concluir que: “Um grande volume de TC, durante 12 semanas, pode resultar em um indesejável aumento no nível de cortisol, o qual poderia comprometer os ganhos de força, potência e massa musculares.

     Em virtude dos fatos acima mencionados, somos levados a crer que o treinamento de força, pode sim, ser influenciado de forma negativa, quando este acontece simultaneamente ao treinamento de resistência aeróbia, devido a diminuição do estoque de glicogênio e o aumento do nível de cortisol, ambos os substratos quais influenciam de forma significativa nas reações fisiológicas da musculatura esquelética.


REFEREÊNCIAS

BELL, G.J, et al. Effect of strength training and concurrent strength and endurance training on strength, testosterone, and cortisol. Journal of Strength and Conditioning Research , v.11, n.1, p.57-64, 1997.

DUDLEY, G.A.; FLECK, S.J. Strength and Endurance Training: are they mutually exclusive? Sports Medicine, v. 4, n.2, p.79-85, 1987.

HAKKINEN, K, et al. Neuromuscular adaptations during concurrent strength and endurance training versus strength training. European Journal Applied Physiology, v. 89, n.1, p. 42-52, 2003.

HICKSON, R.C. Interference of strength development by simultaneously training for strength and endurance. European Journal of Applied Physiology. v.45, n.2- 3, p. 255-263, 1980.

HUNTER, G.R.; DEMMENT, R.; MILLER, D. Development of strength and maximum oxygen uptake during simultaneous training for strength and endurance. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness , v. 27, n.3, p. 269-275, 1987.

KRAEMER, W.J, et al. Compatibility of high-intensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. Journal of Applied Physiology , v.78, n.3, p. 976- 989, 1995.

McCARTHY, J.P.; POZNIAK, M.A.; AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Medicine and Science in Sports and Exercise. v. 34, n.3, p. 511-519, 2002.

UGRINOWITSCH, C, et al. Efeito do treinamento concorrente no desenvolvimento da força motora e da resistência aeróbia. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 4, número 4 , 2005.
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Morte na corrida: por que acontece? Como evitar? Especialistas explicam



     No Brasil, em Hong Kong ou em qualquer parte do mundo o assunto que está em evidência é a morte em corridas de rua. Na semana passada, dois atletas, o chinês Lau, de 26 anos, e o brasileiro Antônio Donizete, de 54 anos, morreram pelo mesmo motivo: ataque cardíaco após completarem a Meia Maratona de Hong Kong, na China, e a Volta ao Cristo, em Minas Gerais. Apesar de o jovem ter sido atendido imediatamente, não aguentou o infarto. Antônio chegou a ser levado ao hospital, ficou internado por um dia, mas não resistiu.

     Algumas perguntas que ficam na cabeça dos atletas praticantes do esporte são: por que isso acontece? Tem como evitar? Será que estou me preparando de forma errada? Afinal, o que fazer? O cardiologista Paulo Roberto Carvalho e o preparador físico, especializado em corridas, Ângelo Santiago explicaram um pouco mais sobre o assunto.

- Os casos de infarto no miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, são encontrados mais em homens, apesar de que nas mulheres têm aumentado muito. Para ser mais claro, o órgão necessita de sangue arterial, rico em oxigênio e esse infarto é a morte dos músculos do coração, ocasionado pela insuficiência de circulação sanguínea - disse o cardiologista.

     De acordo com Paulo Carvalho, antes de praticar qualquer atividade física, é necessário realizar uma gama de exames. O mais comuns são o hemograma, famoso check-up completo, e o teste de esforço físico, que permite detectar a presença de doenças arteriais, algum problema cárdio-respiratório ou alterações do ritmo cardíaco desenvolvidas pelo esforço. A pessoa deve se prevenir e ficar atenta aos fatores de risco (saiba como no infográfico abaixo).

     É importante ter a ajuda de um profissional de Educação Física para orientar e aconselhar na corrida. Ângelo trabalha há 13 anos no ramo e não se cansa de dar as mesmas recomendações aos seus alunos. O profissional prioriza tanto a parte física, quanto a alimentação de seus atletas. Para ele, o que também não pode ser deixado de lado é a ida ao ortopedista porque alguns problemas podem ser detectados através dos formigamentos que a pessoa sente pela má postura ou anormalidades na coluna.

- Antes de treinarem comigo, eu peço os exames para ver se está tudo bem. Após essa etapa, inicio o treino leve para a pessoa se adaptar. Mas não adianta ser atleta só de fim de semana. A atividade física tem que ser regular, repetitiva. Se não treinar várias vezes, o organismo não acostuma e fica sobrecarregado. Não esquecendo que a dieta tem que ser saudável, com pouca gordura e rica em vitaminas - falou Ângelo.

     O treinador acrescentou uma informação de suma importância: entender os limites do organismo é fundamental! Se no dia em que estiver treinando ou competindo, o corredor começar a sentir dores no peito, palpitações, enjoo e falta de ar, ele deve parar imediatemente e não insistir porque há algo de errado. O que a maioria também faz, e não deveria, é interromper a corrida de maneira brusca. Como o corredor acelera nos metros finais, esquece de diminuir a velocidade aos poucos. O correto continuar correndo devagar até parar totalmente.

     Não é possível modificar algumas causas do infarto, como a genética, mas outros fatores podem ser evitados. Por muitas vezes, o incidente acontece com pessoas que nunca sentiram nada. Noites mal dormidas, alimentação inadequada, altas doses de álcool, falta de condicionamento físico e mudança de temperatura são prejudiciais. Todo excesso faz mal. Por isso, sempre tem que ficar ligado no que o corpo diz.

     Enquanto o socorro não chega, devem ser tomadas algumas precauções: evitar que a pessoa faça qualquer tipo de esforço físico, afrouxar as roupas e não oferecer bebidas ou calmante em nenhuma hipótese"
Paulo Roberto Carvalho

- Caso o corredor tenha um ataque cardíaco, ele deve ser levado ao hospital ou ser socorrido imediatamente. Enquanto o socorro não chega, devem ser tomadas algumas precauções: evitar que a pessoa faça qualquer tipo de esforço físico, afrouxar as roupas e não oferecer bebidas ou calmante em nenhuma hipótese - concluiu o cardiologista.

     Depois de tantas informações e de casos de morte na corrida, só se prejudica quem quiser. Seguindo as orientações dos médicos e dos especialistas do esporte, o atleta pode praticar a corrida de forma consciente e tranquila.

Alguns casos de mortes em corridas

     James Fixx - O escritor, um dos maiores incentivadores da corrida, começou a correr aos 35 anos, largou o cigarro e emagreceu mais de 20kg. Com colesterol alto e se recusando a fazer o teste de esforço, morreu aos 52 anos, em 1984, de ataque cardíaco, quando participava de uma prova de 7Km. Seu pai morreu aos 43 anos também de ataque cardíaco.

     José Carlos Gomes - Em 2008, o brasileiro morreu na Maratona de Nova York após completar a prova. O atleta, 58 anos, cruzou a linha de chegada, passou mal e, após o primeiro atendimento no local, foi encaminhado para um hospital de Manhattam, onde não resistiu.

     Daniel Langdon, Rick Brown e Jon Fenlon - Em 2009, os organizadores da Maratona de Detroit informaram que os corredores de 36, 65 e 26 anos, respectivamente, morreram por problemas cardíacos. Daniel morreu pouco após completar 17 quilômetros; Rick faleceu próximo ao local, e Jon não resistiu após cruzar a linha de chegada.

Curiosidade

      Filípides não era um atleta, de fato, mas a maratona foi criada em homenagem a ele. A lenda diz que em 490 a.C., o soldado correu entre Maratona, cidade grega, e Atenas, uma distância de 42km, para comunicar uma vitória militar. Logo após dizer "vencemos", caiu morto, mas com a missão cumprida. A lenda deu nome à prova do atletismo e a tragédia do protagonista ainda se repete. A maratona integrou o programa da primeira Olimpíada moderna, em 1896, em Atenas.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Maiores de 60 anos já são 30% nas academias


     Cresce o número de pessoas que procuram a academia apenas para a prevenção de problemas e busca do bem estar.

     Frequentadores de academias carregam o estereótipo de cultuadores do físico, sempre em busca de um corpo malhado, magro e dentro dos "padrões". Mas nem todos que circulam pelos aparelhos de ginástica seguem essa filosofia. Nos últimos dez anos, cresceu o número de pessoas que procuram apenas o bem-estar e a prevenção de problemas -como os idosos.

     Ao longo de uma década, esse grupo aumentou de 5% para 30% entre os "malhadores", segundo a Acad (Associação Brasileira de Academias). Pesquisa feita em 2010 em parceria com a PUC-SP mostrou que 65,1% dos estabelecimentos paulistas já oferecem atividades específicas para esse público. Além disso, a capital conta com endereços exclusivos para quem tem mais de 60 anos.

     É o caso da Estação do Exercício, na zona leste, aberta em 2011 pela geriatra Janise Leite, 32, e pelo treinador Carlos Alberto Silva, 27. Cerca de cem alunos vão ao local duas vezes por semana e usam aparelhos adaptados com a supervisão de profissionais. "Sempre gostei de trabalhar com os mais velhos, mas comecei a pensar em ter uma academia ao ver o tempo passar para os meus 24 tios", diz Janise.

     A maioria dos alunos chega por indicação de médicos que veem no exercício uma maneira de os pacientes fortalecerem a musculatura e até de viverem melhor com os problemas que aparecem com a idade. Seguindo orientação médica e da família, Isaura Faria Carreiras, 72, "malha" há um ano. "Meus problemas de circulação e pressão melhoraram. Também parei de cair à toa, agora tenho mais equilíbrio", conta a frequentadora da Estação. "Nem cheguei a procurar outro lugar porque sei que as outras academias não têm os mesmos equipamentos daqui."

     O sistema utilizado no local, desenvolvido pelo fisiatra e reumatologista José Maria Santarém, não inclui atividades de impacto como corrida em esteira. O médico elaborou uma linha de equipamentos (vendidos pela empresa CyberGym) que substituem o sistema de cabos pelo de alavancas, o que diminui a sensação de sobrecarga nas articulações.

     Eles têm bases amplas e pretendem ser mais seguros, já que é descartado o risco de o usuário soltar sobre si um peso que não consegue segurar. Em seu centro de treinamento, o Instituto Biodelta, o médico ministra cursos sobre doenças, envelhecimento e suas relações com a atividade física.

     Apesar de ter os produtos com o selo de seu instituto em mais de 70 academias, José Santarém diz que o importante é os professores serem capacitados para adaptar os movimentos de acordo com a necessidade do aluno. "A musculação é uma atividade segura e eficiente. Mas o alongamento, a ioga e o pilates têm posições difíceis que podem causar lesões", pondera.

     Entre as academias não exclusivas para idosos, a rede Bio Ritmo mantém há sete anos o programa Bio Master, que inclui musculação, exercícios aeróbicos e alongamento para a terceira idade. Abrahão Lindenbojn, 79, procurou a unidade de Higienópolis, na região central, há dois anos, quando cansou de fazer apenas caminhadas.

     O aposentado diz não ter problemas de saúde, mas ainda assim optou por integrar o grupo da terceira idade. "Gosto de ter um acompanhamento. Assim a gente não se excede."

     Para a coordenadora do Bio Master, Júlia Michelin, as atividades de impacto são indicadas para quem tem mais de 60 anos desde que sejam supervisionadas. "Todos têm restrições, o professor está treinado para orientá-los." Segundo o presidente da Acad, Kleber Pereira, a procura pela musculação entre idosos cresceu nos últimos cinco anos, mas hoje as atividades mais praticadas ainda são hidroginástica, pilates e alongamento.
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Top 5 Erros no Treino de Peito

Erros no Treino de Peito

     O treino de peito é um dos mais populares entre os praticantes de musculação. Além de ser um dos músculos esteticamente mais importantes, alguns exercícios são vistos como questão de honra para muitas pessoas. Quantas vezes você já viu alguém querendo levantar mais peso que o outro no supino?

     Mesmo sendo o grupo muscular mais popular, a grande maioria das pessoas não consegue ter resultados satisfatórios no desenvolvimento do peito. Isso acontece por que algumas técnicas bem comuns são negligenciadas. Veja abaixo os 5 principais erros cometidos no treino de peito e saiba como resolvê-los.

ERRO 1 – DEPENDÊNCIA DO SUPINO RETO

     Como vimos acima, o supino reto é uma questão de honra para muitos, se tornando a maneira mais fácil de definir quem é o mais forte. Porém, o desenvolvimento do seu peito não depende de quanto peso você levanta no supino, e sim como você o levanta. Quando usado corretamente, o supino reto é um dos melhores exercícios para desenvolver o peito. No entanto, quando usado de forma errada ele pode impedir o crescimento muscular e causar lesões.

     Procure variar o peso, séries, repetições, ângulos e até mesmo o ritmo do seu exercício. Em alguns casos, usar pesos mais leves aumentando o número de séries e repetições vai estimular um crescimento maior do que levantar pesos pesados.

ERRO 2 – NEGLIGÊNCIAR A PARTE SUPERIOR DO PEITO

     Muitas pessoas fazem apenas exercícios em ângulo reto pensando que estão trabalhando toda a região do peitoral. Embora isso seja verdade até certo ponto, as pessoas têm que perceber que a parte superior do peito é, naturalmente, menos desenvolvida que a inferior. Dessa forma, o supino inclinado não pode faltar em sua rotina de exercícios.

ERRO 3 – DEPENDER MUITO DE MÁQUINAS

     A maioria das academias tem uma grande variação de máquinas para trabalhar o peito. Porém, usá-las sem adicionar exercícios com halteres ou pesos livres em sua rotina não é uma boa ideia. As máquinas não permitem que façamos movimentos naturais, além de contribuírem muito no exercício.

     Quando o objetivo é o desenvolvimento muscular, o caminho não deve ser   fácil, portanto o ideal é que a maioria dos exercícios seja feita com pesos livres (halteres e barras). Use as máquinas para aquecer!

ERRO 4 – MOVIMENTOS PARCIAIS

     A amplitude dos movimentos é muito importante nos exercícios para o peitoral. Quando se trata de desenvolvimento muscular, os movimentos completos são muito mais benéficos. Controlar as repetições e sentir as contrações é fundamental nesse caso. Resista à tentação de pegar pesos pesados e fazer os exercícios com movimentos pela metade. Prefira sempre pegar um peso que também seja pesado, porém fazendo os exercícios com a amplitude completa de movimento.

ERRO 5 – NÃO ESTIMULAR OS MÚSCULOS

     Levantar pesos pesados sem estimular o músculo não vai ajudar no desenvolvimento do seu peito. O melhor estímulo que podemos gerar provém de exercícios concentrados, com boa técnica e com a maior carga possível que permita a execução dos exercícios dessa forma.

     Não entenda que você deve pegar pouco peso e fazer um treino leve. O que você deve fazer é pegar o máximo de peso possível treinando com boa técnica e velocidade. Nossos parceiros especialistas em ganhar massa muscular recomendam 4 segundos para cada repetição (3 para a descida e 1 para a subida). Se você não for capaz de realizar o treino com esse tempo de execução, diminua um pouco o peso. O treino ficará até mais difícil do que antes!

     Usando as dicas acima para corrigir o seu treino, desenvolver o peito será uma questão de tempo.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Conexão Corpo e Mente na Musculação

Conexão Corpo e Mente

     A conexão corpo e mente é um dos aspectos mais importantes na musculação ou em qualquer tipo de esporte que trabalhe na transformação corporal. Se você quer queimar gordura ou ganhar massa muscular, essa conexão irá ajudá-lo a alcançar resultados incríveis. Essa combinação é:

* Anatômica
* Bioquímica
* Fisiológica
* Emocional

     A saúde e o desempenho da nossa mente influenciam diretamente no estado do nosso corpo. Por outro lado, a saúde e o desempenho do nosso corpo influenciam diretamente em nosso estado mental. Tudo está interligado.

EXEMPLOS DE CONEXÃO MENTE E CORPO

     Aqui estão alguns exemplos claros da influencia que um corpo saudável e fisicamente ativo pode causar em nossa mente.
  • Melhora o Humor
  • Causa um Efeito Anti Depressivo
  • Melhora o desempenho mental
  • Proporciona uma atitude mental positiva 
     Pelos exemplos acima, você pode ver como um corpo saudável e exercitado causa um efeito positivo sobre nossa atitude mental. No entanto, a conexão corpo e mente não é tão simples de compreender e executar.

     Quando se trata de obter ganhos expressivos de massa muscular ou queima de gordura durante um programa de musculação, a mente é uma das ferramentas mais importantes que temos à nossa disposição. A grande maioria das pessoas só pensa no treino e na dieta, porém tudo começa na mente.

CONEXÃO MENTE E CORPO DURANTE O TREINO


     A melhor maneira de iniciar uma conexão mente e corpo é se focar no músculo que você está treinando. Isso significa que a cada repetição você precisa sentir o músculo contraindo, e se concentrar totalmente no exercício. Imagine que suas células musculares estão sendo repartidas ao meio e sinta o sangue bombeando os músculos. O poder da visualização é muito poderoso para maximizar os benefícios do seu treino, e quando você usa sua mente para se conectar com seus músculos, você verá os resultados.

     Além dos pensamentos que você emprega nos exercícios, saiba que tudo que você pensa durante o dia influencia no seu corpo. Você está onde está hoje pelos seus pensamentos no passado, e os seus pensamentos de hoje moldarão sua realidade do amanhã.

     A fórmula é muito simples: pessoas com pensamentos negativos terão uma resposta negativa. Pessoas com pensamento positivo terão ótimos resultados. Simples assim.

     Se você deseja melhorar o seu corpo de alguma forma, lembre-se de usar a conexão mente e corpo a seu favor. A nossa mente é a única coisa que podemos controlar, e não é por acaso. Use-a a seu favor!

Referências: rippedbodybuilding.com
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Claras de Ovos x Gemas de Ovos na Musculação

Clara x Gema de Ovos

     Claras de ovos x gemas de ovos é um tema muito controverso na musculação. Enquanto alguns dizem que comer só a clara do ovo é muito mais saudável do que comer o ovo inteiro, alguns dizem essa teoria pode não estar totalmente correta. Nesse artigo você terá a visão dos que defendem a segunda tese.

CLARAS DE OVOS X GEMAS DE OVOS COLESTEROL

     Ovos oferecem uma quantidade absurda de nutrientes úteis aos praticantes de musculação, e as gemas não fazem mal a você. Muitas pessoas que comem apenas a clara do ovo acreditam que a gema contém muito colesterol e gordura, provocando doenças cardiovasculares. Sim, a gema tem colesterol. No entanto, comendo com moderação as preocupações com doenças causadas pela gema do ovo são desprezíveis.


     O colesterol é bom para você. O que faz mal é o colesterol em excesso. O colesterol ajuda no combate de radicais livres e toxinas encontradas na corrente sanguínea. Olhe o que você está perdendo ao jogar fora a gema do ovo:

* 43% de proteínas
* 91% de magnésio
* 94% de ferro
* 99% de zinco
* 97% de vitamina B6
* 92% de vitamina B12
* 100% das vitaminas A, D, E e K são encontradas na gema do ovo.

     Como você pode ver, a maioria dos nutrientes do ovo úteis os praticantes de musculação são encontradas na gema. Então, quando você ficar em dúvida sobre a parte do ovo que você deve comer, a resposta é muito simples: ambas! Coma o ovo inteiro. A gema complementa a clara e ajuda em diversas funções metabólicas do organismo.

     Claro que você não deve começar a comer 20 ovos inteiros por semana, pois tudo em excesso não é indicado. Porém, você não precisa jogar fora a gema sempre que for comer um ovo. Encontre um equilíbrio e aproveite os inúmeros benefícios que a gema do ovo pode oferecer.
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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Malhar com pesos é ótimo para idosos



     A musculação melhora a força muscular dos idosos, aumentando o vigor físico e conseqüentemente a auto-estima.

     Até o ano de 2025 o Brasil terá cerca de 32 milhões de idosos, segundo dados do IBGE. E o aumento da expectativa de vida, também traz uma preocupação com uma melhor qualidade de vida.

     Isso porque a partir dos 65 anos,a força muscular é reduzida de forma mais acentuada, o que pode auxiliar e mesmo agravar uma série de doenças.

     A musculação,nessa faixa da vida, é altamente recomendada, pois melhora a força muscular dos idosos, aumentando o vigor físico e conseqüentemente a auto-estima.

     O treinamento com pesos também ajuda o idoso a ter mais força nas articulações, evitando o risco de quedas e acidentes em casa, uma das principais causas de internações hospitalares nessa faixa etária.


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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Krav Magá


     O Krav Magá é um sistema de combate corpo a corpo, com origem em Israel, que envolve golpes de varias Artes Marciais, como: Quedas, rolamentos, agarramentos, torções, imobilizações, neutralizações, conduções de pessoas, revistas pessoais, abordagem, desarme de arma de fogo, chutes, socos, quebramentos, golpes vitais, segurança de terceiros e celebridades, e varias outras técnicas.

     Não existe regras no Krav Magá, porque sua aplicação visa técnicas de defesa pessoal e combate urbano que podem ser utilizadas em situações de perigo. Suas técnicas podem ser usadas por todas as pessoas, não importando sua idade, sexo ou peso.

     Os golpes devem ser aplicados para atingir as partes vulneráveis do corpo humano, como orelhas, canelas, joelhos, garganta, nariz, queixo, olhos, genitais, pontos de pressão, dentre outras. 

     No Krav Magá, todos os golpe aplicados são válidos em perigo real quando se trata de salvar a vida de terceiros ou pessoal, possibilitando sempre controlar o adversário, golpeando-lhe as partes mas frágeis corpo. Os golpes tem também como objetivo aprimorar os reflexos naturais do corpo humano e buscar sempre o aperfeiçoamento e domínio do sistema de defesa pessoal. Não existindo, assim, regras para a aplicação dos golpes em situações de risco real. 

     O Krav Maga, torna-se uma junção de todas as artes marciais, treinando chutes, socos, torções, projeções e o que for necessário no dia a dia, para auto-defesa. 

     É muito importante num treino de Krav Magá, o aquecimento, o alongamento e o preparo físico, pois é necessário em um momento de risco, não cansar tão facilmente, necessitando assim, ter músculos mais fortes. 

     No Krav Magá, também são usados objetos normais, comuns ao dia a dia, que serão automaticamente transformados em armas até mesmo fatais estando nas mãos de um praticante de Krav Magá, em situação de extremo risco. Tais objetos: chaves do carro, pulseiras, anéis, cordões, canetas, etc. 

     Interessados em praticar Krav Magá, devem procurar academia séria, com professores credenciados, instituições que sabem realmente o espírito marcial e respeitam o aluno, independente da classe social, religião ou cor, devendo levar em conta a dificuldade de cada um, moldando o treino para cada tipo de turma. 

Por José Roberto Dias Resende
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Alimentos x Suplementos: Saiba Quais Alimentos Podem Substituir Determinados Suplementos e Aproveite para Economizar


     A suplementação alimentar hoje em dia é amplamente difundida entre os praticantes de exercícios físicos, em especial os de musculação/fisiculturismo. Os suplementos alimentares ingeridos demasiadamente ou indiscriminadamente pode causar riscos à saúde. Um exemplo seria aqueles indivíduos que ingerem suplementos ricos em proteínas para potencializar o ganho de massa muscular sem nenhuma orientação e, muitas vezes, apresentam alergias a determinadas proteínas e/ou ganham um estoque extra de gordura, entre outros problemas. Os alimentos são e devem ser à base da nutrição de qualquer atleta ou praticante de exercícios físicos. O suplemento alimentar, como sugere o nome, vem para complementar determinada falta de nutriente(s) de uma dieta. Suplementos não podem substituir os alimentos!

     Para os que suplementam sua alimentação adequadamente, alguns suplementos são caros e não cabem no orçamento, mas conhecendo as características nutricionais de certos alimentos, se pode chegar bem próximo aos resultados propostos por aquele determinando suplemento. A seguir destacam-se alguns alimentos em comparação a respectivos suplementos.

     Leite desnatado, laticínios como o iogurte, queijos brancos (quanto mais branco o queijo, menor a quantidade de gordura), proteína texturizada de soja, clara de ovo, carnes em geral (cortes magros): em combinação, esses alimentos podem substituir os suplementos proteicos. Além do mais, no caso dos iogurtes, favorecem o bom funcionamento de intestino, diminuindo os casos de “estufamento” e inchaço abdominal. A clara do ovo é rica em albumina (proteína de alto valor biológico) e as carnes, além de possuírem as proteínas, possuem também a creatina, que naturalmente faz parte da “bioquímica da contração muscular”, auxiliando na geração e reposição de energia – o ATP. Os fígados são uma boa pedida por serem órgãos desintoxicadores naturais do organismo, armazenadores de vitaminas e promoverem a síntese de creatina. Todos esses alimentos irão contribuir para a construção muscular por conterem os aminoácidos que participam na formação de mais filamentos de actina, miosina e da mioglobina (proteínas presentes no tecido muscular), que repararão as microlesões provocadas pelo treino, dando mais volume às fibras musculares (hipertrofia). 

     Linhaça, óleos vegetais, azeite extra virgem, peixes, amendoim e amêndoas: são ricos em ácido linolênico (ômega 3) e linoleico (ômega 6): atuam na termogênese, podendo substituir os queimadores de gordura. Além disso, participam na supressão de radicais livres, que podem causar danos às fibras musculares, além de auxiliar o sistema imunológico. Esses ácidos na verdade são óleos (natureza lipídica) que possuem estrutura química diferenciada, configurando os benefícios. É preciso atenção, pois a partir do momento que submetem-se óleos vegetais, azeite extra virgem ou outros alimentos que são ricos nesses ácidos a uma temperatura excessiva, esses têm sua configuração química alterada e, consequentemente, perdem suas características nutricionais iniciais. 

     Tubérculos, batatas, cereais, farinhas: Podem substituir os suplementos hipercalóricos, em parte. São ricos em carboidratos complexos, que são digeridos mais lentamente pelo organismo e, com isso, diminuem os picos de insulina, que acaba por aumentar possivelmente a estocagem de gordura, em comparação com os carboidratos simples (de rápida absorção). Os carboidratos não têm como único papel prover energia para o organismo. Este é o principal, mas existem outros como: preservar a proteólise (queima de proteínas para fins energéticos); auxiliar a absorção de íons cálcio e ajudar na oxidação mais efetiva de gorduras para obtenção de energia.

     É importante ressaltar que os praticantes iniciantes de musculação devem ajustar primeiro sua alimentação à luz do treino, não adianta nada começar a utilizar algum suplemento sem “dar motivos” ao organismo para aproveitá-lo, caso contrário, haverá perda de tempo e de dinheiro. Além disso, é indispensável a ida ao nutricionista! É ele o profissional mais adequado para tirar todas as dúvidas e ajustar a dieta de acordo com suas preferências e objetivos.

     Se o bolso apertou um pouco e não está dando para comprar suplementos, aproveite as dicas acima, extraia o melhor dos alimentos e observe os resultados. 

Por José Antônio Bezerra de Oliveira
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Onde anda o Kevin?

     Kevin Levrone agora aos 41  anos se dedica ao cinema e a carreira artistica. Como as coisas mudam.


Ontem e hoje, vc também quer ficar assim?



Kevin em palestra




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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Treinamento Resistido na Perda de Gordura e Melhora na Definição Muscular


     O problema da obesidade nos dias de hoje está afetando o mundo todo, principalmente os países mais desenvolvidos. O número de pessoas obesas ou com sobre peso vem aumentando a cada dia e um dos principais motivos deste aumento é a falta de atividade física proporcionada pela grande evolução tecnológica, onde a facilidade nos meios de vida nos leva a um gasto energético calórico extremamente reduzido. Paralelo a isso existe o problema da má alimentação gerada por alimentos pouco nutritivos porém muito calóricos, como no caso dos alimentos processados e industrializados.

     É claro e evidente que os dois maiores problemas da obesidade e sobre peso são o sedentarismo e a má alimentação, mesmo sabendo da grande importância da alimentação no tratamento da obesidade, não iremos neste artigo abordar sobre este assunto, mas não podemos deixar de mencionar que caso não haja uma boa alimentação, parece difícil obter resultados, independente do tipo de exercício e programa de treinamento que se esteja engajado. Este artigo tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido, popularmente conhecido como “musculação” no controle do peso corporal, assim como suas diferentes formas de aplicação.

     Diversos estudos mostram que o gasto calórico total do programa de treinamento é o fator mais importante para a contribuição no processo de emagrecimento, este gasto calorico total é dado pelo gasto calórico obtido durante a pratica dos exercícios somado ao gasto calórico que acontece durante a recuperação do mesmo, e este gasto tem relação direta com a intensidade dos exercícios, por este motivo programas de treinamento com maior intensidade tem sido prioridade nos programa para o emagrecimento. 

     Em uma sessão de treinamento de alta intensidade a realização dos exercícios já exige um maior consumo de energia, alem disso a recuperação desta sessão levara a um maior consumo de oxigênio pós treinamento (EPOC) que nos indica que nosso organismo continua com seu gasto calórico aumento mesmo após o termino do treinamento, totalizando um gasto calórico maior dentro das 24 horas do dia, e este efeito parasse ser o mais importante para a obtenção de resultados.

     Pessoas com excesso de peso tendem a ter maior incidência de problemas ortopédicos como osteoartrite, desta forma atividades aeróbicas como a corrida deve ser evitada pelo fato desta sobrecarregar as articulação devido ao excesso de peso corporal e ao maior impacto articular, assim os exercícios resistidos parece ser uma melhor opção para indivíduos com sobrepeso e obesidade, levando ao fortalecimento muscular e articular, evitando problemas de impacto e ainda levando a um maior gasto calórico total diário.

     Para se adquirir resultados na perda de gordura corporal, o caminho a se tomar é o aumento do déficit calórico, onde o indivíduo através de uma dieta balanceada diminui o consumo calórico e através da prática de exercícios aumenta o gasto calórico, ou seja se um indivíduo gasta em torno de 2000kcal diariamente, para que este perda gordura corporal deveria consumir menos calorias do que as 2000kcal gasta ao dia. Esta estratégia é a mais importante de todas, as demais serve somente para otimizar os resultados.

     Sempre que ficamos em déficit calórico estamos correndo risco de alem de diminuir o percentual de gordura, também corremos o risco de diminuir o percentual de massa magra, e esta ultima não seria um resultado desejável, lembrando que a massa magra que acelera nosso metabolismo, sendo responsável pela maior parte do gasto calórico total diário, ou seja um indivíduo que teve a sua massa magra diminuída, agora se encontra com maiores dificuldades para emagrecer.

     Os principais objetivos do treinamento resistido na perda de gordura corporal é a manutenção da massa magra e o aumento do gasto calórico total. Pensando na manutenção da massa magra, o treinamento deve ser programado para proporcionar estímulos hipertróficos, mesmo que este não venha a hipertrofiar devido a diminuição no consumo calórico, ele ao menos irá servir como um sinal para nosso corpo que deverá ao menos tentar manter a quantidade de massa magra enquanto vai perdendo apenas a gordura corporal.

     Diversas formas de programas de treinamento podem ser prescritas para a perda de gordura, estas formas irão depender da experiência individual do indivíduo assim como seu nível de condicionamento físico. Para indivíduos iniciantes um programa simples de Adaptação já será suficiente para proporcionar bons resultados na manutenção da massa magra, sendo que em indivíduos iniciantes pode ocorrer até mesmo um pequeno aumento da mesma. 

     Já para pessoas intermediárias e avançadas no treinamento resistido que queiram diminuir o seu percentual de gordura, um programa de alta intensidade deve ser realizado, principalmente pensando em manipular este treino de forma que o Maximo de calorias possam ser gastas dentro de um período mínimo possível de tempo, devido ao fato de que grandes períodos de treino podem aumentar em demasia a produção do hormônio cortisol, que tem ação anti inflamatória no metabolismo, mas também uma ação catabolica. A ação catabolica do cortisol e da diminuição no consumo calórico pode levar a uma grande perda de massa muscular e isso não seria benéfico para a diminuição da gordura corporal e definição muscular.

     Atividades aeróbicas, pelo fato destas também aumentarem o gasto calórico diária, contribuem para a perda da gordura corporal, porém estas atividades não previnem a perda de massa muscular, assim em pouco tempo o individuo que realizou apenas atividades aeróbicas terá dificuldades para continuar emagrecendo, já que agora se encontra com menos massa muscular. Atividades aeróbicas pode ser utilizada como um complemento na sessão de treinamento, mas a prioridade deve ser dada a musculação e a dieta alimentar caso o indivíduo realmente queira ter resultados contínuos e duradouros.

     Ainda não se sabe qual a melhor forma de se programar uma sessão de treinamento para que se alcance melhores resultados no processo de emagrecimento, porém programas de treinamento com maiores intensidades previnem mais a perda de massa muscular além de proporcionar maior gasto calórico. Assim mais pesquisas devem ser realizadas para que possamos saber se existe alguma forma de programa de treinamento que possa ser superior a este objetivo ou se isso possa ser uma questão de resposta individual onde cada indivíduo com seu treinador deverá descobrir o que melhor funciona entre as diversas estratégias existentes.

Por Deives Francis
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fisiculturismo é Esporte e Conquista seu Espaço


     Mesmo vivendo em um mundo moderno, com regras sendo quebradas diariamente e preconceitos extintos, um fisiculturista ainda enfrenta problemas em seu cotidiano, e isso acontece por vivermos em uma sociedade extremamente preconceituosa e que tem como hobby rotular as pessoas.

     Mas nada detém esses guerreiros, pelo contrário, a falta de apoio ao esporte fez com que estes atletas evoluíssem individualmente, buscando a cada dia a melhor forma possível, exigindo qualidades indispensáveis; como a determinação, disciplina e o mais importante vêm conquistando um lugar no Brasil e mudando o conceito de ser uma ANOMALIA. 

     Os campeonatos no Brasil crescem a cada ano, atraindo sempre mais apaixonados pela modalidade que exige como em todos os outros esportes uma preparação específica, que conta com jurados e quesitos a serem julgados, como: simetria, proporção, volume e definição muscular. Tudo isso analisado durante uma apresentação individual de cada atleta e em um próximo passo a disputa entre os melhores escolhidos pelo júri.

     Assim como os suplementos alimentares são de extrema importância, o treinamento adequado também faz toda diferença para a preparação do corpo. É necessário uma combinação perfeita entre a suplementação e os cuidados com o corpo. No caso de atletas que buscam pelo aumento de massa muscular é necessário a resistência de pesos e o repouso adequado, para que o corpo passe por uma recomposição muscular e claro, necessário a suplementação adequada, neste caso o consumo de protéinas e outros suplementos que proporcione a liberação de hormônios que visem aumentar a síntese protéica.

     É muito importante ter uma opinião formada sobre o assunto e principalmente quando este trata sobre os suplementos alimentares, o pior não é o que as pessoas que não entendem sobre o assunto pensam e sim a ideia que profissionais da saúde vendem, tratando de forma incoerente algo que traz benefícios se usado corretamente. É errado fazer qualquer relação entre suplementos alimentares com drogas, a suplementação correta ajudará nos seus treinos, não ti causará mal se usado em dosagem certa, diferente de um esteroide anabólico, este sim causa sérios danos à saúde quando usado de forma inadequada.

     É necessário informar as pessoas para que estes rótulos sejam extintos. Sabemos que muitas opiniões são formadas por falta de informação ou até mesmo por informações erradas. É muito mais fácil você criticar algo do que pesquisar para poder se informar e quem sabe mudar uma opinião formada erroneamente.

     O fisiculturismo já começou a quebrar regras e isso é apenas um começo, já que os padrões de beleza impostos pela sociedade se aproximam cada vez mais deste mundo. Basta percorrermos as academias e ver a quantidade de mulheres e homens treinando em busca de um corpo perfeito. E não só por curvas, mas sim por músculos, corpos definidos, alguns não muito, outros em exagero, mas cabe a nós respeitarmos já que o que é estranho para um, soa como perfeição para o outro.

Por Carolina Machite
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Como Periodizar o Treinamento para Quebrar a Fase Platô?


     Parei de crescer. Não ganho mais massa muscular. E agora?

     Quem já treina há muito tempo já deve ter feito esse questionamento em algum momento.

     Nos primeiros meses de treinamento o crescimento é excelente. Com o passar do tempo, os ganhos diminuem ou não ocorrem, mesmo com treinamento a todos gás e alimentação correta.

     O crescimento que se vivencia nas fases iniciais de treinamento nada mais é do que uma adaptação frente à demanda exigida pelos estímulos oferecidos nos treinos. 

     Há uma espécie de “quebra” no equilíbrio fisiológico do organismo. Como repercussão, há adaptações que forçam a musculatura a se adequar a tal situação.

     Esse estado de equilíbrio fisiológico é chamado de homeostase, condição metabólica na qual o corpo tenta balancear da melhor forma a razão catabolismo/anabolismo. 

     Vivemos o tempo todo em processo de homeostase, que é alheio à nossa vontade. Mas podemos revertê-lo a nosso favor, por metodologia adequada e inteligente.

     Lembre-se que, não raramente, o catabolismo é uma condição necessária para o anabolismo. Soa contraditório?

     Não é. É simples. Cite-se como exemplo a quebra da molécula de glicose. É necessário que haja uma reação catabólica para que se processe uma situação antagônica, ou seja, de anabolismo.

    A glicólise (quebra da glicose), embora uma reação notadamente catabólica, fornece a energia necessária para a síntese de outras substâncias, resultando numa situação anabólica.

     O treino físico consiste de uma série de reações eminentemente catabólicas (degradação de glicogênio, de aminoácidos, ácidos graxos, e assim por diante), que repercutem numa situação anabólica. 

     O treinamento é um agente agressor. Provoca catabolismo. Logo, deve ser aplicado da forma mais consciente possível.

     Por exemplo, não treine quando estiver doente. Nessas condições, provoca-se enorme estresse que resulta mais em prejuízo do que em benefício.

     E o que isso tem a ver com quebra da homeostase e com a razão anabolismo/catabolismo?

     O treinamento continuado por longos períodos gera adaptação do organismo, e os estímulos deixam de funcionar como outrora. Isso é normal.

     O corpo sabe muito bem como se adaptar a situações de estresse, adequando-se rapidamente aos estímulos oferecidos pelo treinamento.

     Por isso, devem ser impostas mudanças constantes nesses estímulos.

   Essas mudanças são chamadas de periodização do treinamento. Periodizar nada mais é do que um gerenciamento planejado das variáveis de treinamento. 

     Se o treino é realizado com determinada intensidade e volume, de forma condicionada e repetida, sem inovações e mudanças, por que então o organismo iria se adaptar?

     Nesse caso, o máximo que se obtém é a manutenção dos ganhos já alcançados.
   
    Para se impor um novo ritmo de ganho e crescimento, deve-se dar uma boa bagunçada na tal homeostase instalada. Aí que entra o principio da sobrecarga. 

     Imagine músculos que estejam bem condicionados a uma carga específica. Eles se encontram em equilíbrio com a demanda, ou seja, em homeostase.

     Para que haja crescimento, ganho de mais massa muscular, deve-se “quebrar” novamente esse estado de equilíbrio.

     Daí a necessidade de periodização. Os estímulos não podem ser saturados. Há autores que classificam essa estagnação das aptidões obtidas em função do treinamento como fase de “platô”.

     Precisa-se mudar regularmente as cargas e repetições do treinamento, sua duração e freqüência, a fim de se renovar tais estímulos. Essa é a ideia geral da periodização.

     Como periodizar o treinamento? Deve-se mudar todo o esquema de treinos para evitar que os ganhos estacionem? Ou deve-se esperar o momento onde perceptivelmente não se consegue melhorar?

     Joe Weider, na década de 60, percebeu que a musculatura deixava de responder aos estímulos quando os treinos tendiam a se tornar repetitivos por longos períodos. 

    Os atletas que faziam mudanças periódicas em suas planilhas de treinamento conseguiam manter o crescimento. Atletas que treinavam de modo repetitivo não obtinham bons progressos. 

     Weider denominou este princípio de “confusão muscular”. Propôs mudanças na intensidade, volume e frequência de treinamento, bem como a ordem e combinação de exercícios, sempre que se atingisse uma certa saturação do estímulo.

      Muito se tem discutido sobre periodização do treinamento esportivo e, mais recentemente, sobre treinamento resistido.

     A periodização ondulatória, que é defendida pela maioria dos autores como a mais eficiente, propõe uma mudança muito mais freqüente e constante no treinamento.

     Ela reserva grandes semelhanças com o princípio de confusão muscular de Weider.

     Estipular mudanças na planilha de treinamento é algo que deve ser estabelecido de acordo com metas e objetivos pessoais. A comutação das variáveis deve ser coesa e inteligente. A “confusão” deve ser nos músculos, e não no cérebro do atleta.
 
     A recomendação é se espelhar no treinamento dos bodybuilders profissionais, ótimo exemplo de periodização. 

     Fisiculturistas costumam possuir uma metodologia de treinamento bastante simples. Dividem um ano ou semestre (macrociclo) em fases. A fase maior (macrociclo) é dividida em fases menores de algumas semanas a meses (mesociclos) visando ao ganho de força e potência (período de base), à construção muscular (período de hipertrofia, mesociclo que basicamente pode ser dividido em tensional ou metabólico) e à definição muscular (mesociclo correspondente à fase de período específico). 
 
     Os microciclos podem ser inseridos nos mesociclos, como por exemplo: período de choque, transição, e assim por diante.

     A periodização é inútil se não houver um plano nutricional condizente. A ingesta calórica deve, obrigatoriamente, ser compatível com as fases de treinamento, exatamente com ocorre no bodybuilding profissional.

     Não faz sentido contar calorias na fase de treinamento direcionada para o crescimento muscular. Tampouco não se pode empanturrar de comida na fase de definição.

      Alimentação adequada a cada ciclo de treinamento é fator FUNDAMENTAL para se lograr êxito.
Estabeleça objetivos, trace períodos de forma coerente com a sua realidade. Compreenda que rotina de treinamento é apenas uma força de expressão.

     Ainda que o treinamento pareça repetitivo, fixe metas e avance um pouco mais em cada sessão de treinamento, de acordo com a aptidão desejada. 

     Sempre haverá um nível mais alto a ser alcançado. Para conquistá-lo, valha-se de inteligência, determinação e destreza.

BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!

 Por Madilson Medeiros
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