INTRODUÇÃO
Há anos atrás se afirmava que existia redução de gordura com exercícios abdominais, posteriormente, os fisiologistas demonstraram que essa gordura só era possível de ser reduzida com exercícios gerais oxidativos. Depois da década de 60, vários estudos vieram demonstram os efeitos significativos do treinamento de força na melhoria da saúde, qualidade de vida, perfil pressórico, duplo produto, colesterol e triglicérides e recentemente uma série de estudos começaram a demonstrar que existe sim redução de gordura localizada através do treinamento de força e resistência. Mas fisiologicamente, como poderia se explicar esse resultado?
O objetivo dessa matéria é tentar levar os colegas há uma reflexão dos efeitos do exercício localizado ou de força/resistência sobre o metabolismo de gordura.
Material e Métodos
Estudo analítico descritivo de revisão bibliográfica baseado em estudos científicos publicados nos últimos anos em revistas nacionais e internacionais. Utilizou-se como critério seletivo de inclusão publicações dos últimos 9 anos nas bases de dados Scielo, Bireme, Lilacs e o site da revistas de Endocrinologia e metabolismo(APS Journal) e o Jornal de Fisiologia do Exercício(JEPONLINE). Seno excluído artigos abaixo do ano de 2007 e de revistas e magazines que não possuem cunho científico.
DISCUSSÃO
O músculo tem um denominador cunhado de QO2, que é o coeficiente de oxigênio do músculo. Quando iniciamos um determinado exercício físico, o nosso organismo empresta oxigênio dessas reservas musculares, que posteriormente deverá ser paga no término imediato desse exercício. A taxa de esforço proveniente do fim desse exercício ficou denominada de EPOC(Excess postexercise oxygen consuption), sendo este maior nas atividades anaeróbicas do que nas atividades aeróbias,(COSTILL & WILMORE, 2011, KATCH & McARDLE, 2011). Sendo assim, essa demanda faz com que se utilizem as reservas corporais. Se nós somos seres oxidativos, significa dizer que consumimos gordura proveniente não só dos tecidos subcutâneos, como também do fígado, mas utilizamos também a gordura intramuscular.
Um estudo recente verificou que o treinamento de força por 30 minutos três vezes por semana aumenta a ação da insulina no músculo esquelético nos grupos que realizaram treino aeróbio e treino de força. A adaptação é atribuível a locais contração mediada por mecanismos que envolvem proteínas-chave na cascata de sinalização de insulina(HOLTEN ET.al. 2004).
Posteriormente Bente(2006) investigou o efeito do exercício localizado de extensão de joelho na redução de gordura localizada. Em seus achados, o autor concluiu que parece haver redução de gordura localizada nos músculos adjacentes, bem como no músculo que realizou exercício. A partir deste artigo, diversos estudiosos começaram a pesquisar sobre a redução da gordura localizada através de exercícios localizados.
Outro estudo de Robin ET. AL.(2008) demonstrou melhorias significativas no longo prazo o controle glicêmico, a composição da coxa, e desempenho físico foram demonstradas em dois grupos depois de participar de um programa de exercícios de 16 semanas. Indivíduos no grupo Aeróbio/Resisitido demonstraram melhorias adicionais no tecido da coxa magra e IMC. Melhorias na coxa tecido magro pode ser importante na população como um meio para aumentar a taxa de metabolismo de repouso, a reserva de proteínas, a tolerância ao exercício e mobilidade funcional.
Estudos de Slentz(2007 e 2008) verificou que os exercícios de alta intensidade e os de resistência(leia-se força) eram capazes de reduzir as lipoproteínas no músculo exercitado e na adiposidade visceral.
Parecem que os autores concordam na grande eficiência dos exercícios de força/resistência no metabolismo de gordura. Essa assertiva vem crescendo ainda mais.
Há anos atrás se afirmava que existia redução de gordura com exercícios abdominais, posteriormente, os fisiologistas demonstraram que essa gordura só era possível de ser reduzida com exercícios gerais oxidativos. Depois da década de 60, vários estudos vieram demonstram os efeitos significativos do treinamento de força na melhoria da saúde, qualidade de vida, perfil pressórico, duplo produto, colesterol e triglicérides e recentemente uma série de estudos começaram a demonstrar que existe sim redução de gordura localizada através do treinamento de força e resistência. Mas fisiologicamente, como poderia se explicar esse resultado?
O objetivo dessa matéria é tentar levar os colegas há uma reflexão dos efeitos do exercício localizado ou de força/resistência sobre o metabolismo de gordura.
Material e Métodos
Estudo analítico descritivo de revisão bibliográfica baseado em estudos científicos publicados nos últimos anos em revistas nacionais e internacionais. Utilizou-se como critério seletivo de inclusão publicações dos últimos 9 anos nas bases de dados Scielo, Bireme, Lilacs e o site da revistas de Endocrinologia e metabolismo(APS Journal) e o Jornal de Fisiologia do Exercício(JEPONLINE). Seno excluído artigos abaixo do ano de 2007 e de revistas e magazines que não possuem cunho científico.
DISCUSSÃO
O músculo tem um denominador cunhado de QO2, que é o coeficiente de oxigênio do músculo. Quando iniciamos um determinado exercício físico, o nosso organismo empresta oxigênio dessas reservas musculares, que posteriormente deverá ser paga no término imediato desse exercício. A taxa de esforço proveniente do fim desse exercício ficou denominada de EPOC(Excess postexercise oxygen consuption), sendo este maior nas atividades anaeróbicas do que nas atividades aeróbias,(COSTILL & WILMORE, 2011, KATCH & McARDLE, 2011). Sendo assim, essa demanda faz com que se utilizem as reservas corporais. Se nós somos seres oxidativos, significa dizer que consumimos gordura proveniente não só dos tecidos subcutâneos, como também do fígado, mas utilizamos também a gordura intramuscular.
Um estudo recente verificou que o treinamento de força por 30 minutos três vezes por semana aumenta a ação da insulina no músculo esquelético nos grupos que realizaram treino aeróbio e treino de força. A adaptação é atribuível a locais contração mediada por mecanismos que envolvem proteínas-chave na cascata de sinalização de insulina(HOLTEN ET.al. 2004).
Posteriormente Bente(2006) investigou o efeito do exercício localizado de extensão de joelho na redução de gordura localizada. Em seus achados, o autor concluiu que parece haver redução de gordura localizada nos músculos adjacentes, bem como no músculo que realizou exercício. A partir deste artigo, diversos estudiosos começaram a pesquisar sobre a redução da gordura localizada através de exercícios localizados.
Outro estudo de Robin ET. AL.(2008) demonstrou melhorias significativas no longo prazo o controle glicêmico, a composição da coxa, e desempenho físico foram demonstradas em dois grupos depois de participar de um programa de exercícios de 16 semanas. Indivíduos no grupo Aeróbio/Resisitido demonstraram melhorias adicionais no tecido da coxa magra e IMC. Melhorias na coxa tecido magro pode ser importante na população como um meio para aumentar a taxa de metabolismo de repouso, a reserva de proteínas, a tolerância ao exercício e mobilidade funcional.
Estudos de Slentz(2007 e 2008) verificou que os exercícios de alta intensidade e os de resistência(leia-se força) eram capazes de reduzir as lipoproteínas no músculo exercitado e na adiposidade visceral.
Parecem que os autores concordam na grande eficiência dos exercícios de força/resistência no metabolismo de gordura. Essa assertiva vem crescendo ainda mais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que parece haver uma redução de gordura com o exercício muscular localizado, embora como se dá esse processo permanece ainda obscuro. De qualquer forma, vale a pena fazer exercícios mais intensos para as regiões onde se tenha maior adiposidade corporal. No máximo, o que pode acontecer é você perder gordura nessa região e o músculo aumentar o grau de rigidez muscular.
REFERÊNCIAS
Pode-se concluir que parece haver uma redução de gordura com o exercício muscular localizado, embora como se dá esse processo permanece ainda obscuro. De qualquer forma, vale a pena fazer exercícios mais intensos para as regiões onde se tenha maior adiposidade corporal. No máximo, o que pode acontecer é você perder gordura nessa região e o músculo aumentar o grau de rigidez muscular.
REFERÊNCIAS
1. BENTE Stallknecht, FLEMMING Dela and Jørn Wulff Helge Are blood flow and lipolysis in subcutaneous adipose tissue influenced by contractions in adjacent muscles in humans? Am J Physiol Endocrinol Metab (September 19, 2006). doi:10.1152/ajpendo.00215.2006
2. DURHEIM, MT. SLENTZ, CA. BATEMAN LA. MABE,SK, KRAU NÓS. The relationship between the reductions induced by exercise the thigh intermuscular fat, changes in lipoprotein particle size, and visceral adiposity.. Am J Physiol Endocrinol Metab 2008 Ago; 295 (2): E407-12. Epub 2008 Jun 10.
3. HOLTEN MK. ZACHO M. GASTER M. JUEL C. WOJTASZEWSKI JF. Strength training increases insulin-mediated glucose uptake, GLUT4 content, and insulin signaling in skeletal muscle in patients with diabetes tipo 2. Diabetes. feb 2004, 53 (2) :294-305.
4. McARDLE, William et al. Fisiologia do Exercício, nutrição e desempenho humano. 5a.Edição, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2003.
5. ROBIN L. Marcus , SHELDON Smith , GLEN Morrell , ODESSA Addison , LELAND E Dibble , DONNA Wahoff-Stice , PAUL C LaStayo. Comparison of Exercise Combined aerobic endurance and strength of high eccentric with aerobic exercise only for people with type 2 diabetes mellitus Phys Ther 2008 novembro; 88 (11) : 1345-1354.
6. SLENTZ CA , HOUMARD JA , JL JOHNSON , LA BATEMAN , TANNER CJ , McCARTBEY JS , DUSCHA BD , KRAUS NÓS . Lipoproteins of inactivity physical training and detraining, and plasma. STRRIDE: a randomized, controlled trial of exercise intensity and amount. J Appl Physiol 2007 agosto; 103 (2) :432-42. Epub 2007 Mar 29.
7. WILMORE, Jack H; COSTILL, David L. Fisiologia do Esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011
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