sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que é HIT? O Precursor do Heavy-Duty

Arthur Jones

   O treinamento H.I.T., High Intensive Training, conhecido também como Hit Intensity Training, foi criado pelo inovador Arthur Jones e aprimorado pelo incrível Mike Mentzer, um dos fisiculturistas mais admirados já existentes.

   Bem, a filosofia do treino HIT baseia-se na intensidade, e não no volume, sendo assim, o volume é inversamente proporcional a intensidade. 

   A intensidade pode ser definida como sendo a percentagem da sua capacidade momentânea para executar um exercício.Não tem nada a ver com quanta resistência você está utilizando, nem com a percentagem do seu melhor desempenho em uma única 1 repetição, em um determinado exercício.  
 
   A intensidade refere-se ao grau de dificuldade  experimentado durante o exercício.  A intensidade específica, necessária para produzir otimos ganhos de força ainda é desconhecida.  Entretanto, se você é uma pessoa saudável e executa um exercício até o ponto de falha muscular momentânea (100% de intensidade), pode estar certo de que alcançou o nível de intensidade necessário para estimular o crescimento da força e do tamanho do músculo.

“HIT” significa Treino de Alta Intensidade (High Intensity Training).

HIT, na sua definição mais básica, significa organizar as suas rotinas de treino de tal forma que elas sejam: 

Árduas – Tão árduas quanto possível, com boa postura. 

Breves – De 1-3 séries de alguns poucos exercícios básicos, executados em uma hora ou menos. 

Infrequentes – Não mais do que três vezes por semana, algumas vezes duas, ou até mesmo uma.

  O HIT tem o objetivo de ser um protocolo extremamente produtivo, mas também um protocolo que enfatiza a segurança.  Um dos objetivos fundamentais da musculação é agir para prevenir lesões. 

   Essa é a essência do HIT.  Não há nada complexo ou “mágico”.  O HIT tem sido usado, com sucesso, há décadas por muitos praticantes de musculação, sem mesmo conhecer a abreviação “HIT”.

   Deve ser notado que o Treino de Alta Intensidade não é um conjunto de regras gravadas em pedra.  É um estilo de treino disciplinado, baseado em dois fatores, universalmente conhecidos, que afetam o crescimento muscular – Sobrecarga e Progressão.

   Uma única série de exercícios é produtiva, embora alguns proponentes de Alta Intensidade algumas vezes prefiram executar mais de uma série.  Algumas pessoas podem necessitar de séries adicionais.  Como regra geral, como é claro, algumas exceções, uma única série de exercícios executados com Alta Intensidade provêm todo o estímulo que  precisa para conseguir a hipertrofia (crescimento) muscular.
 
   Treinar em Alta Intensidade não é ir quase até o limite, mas é ir realmente até o limite.  Não é executar uma única série até quase o limite, mas é executar realmente até o limite absoluto.  É utilizar quaisquer equipamentos disponíveis, não apenas uma máquina ou grupo de máquinas.  Não são as palavras de duas ou três pessoas, mas o compromisso de trabalhar tão duro quanto possível na academia, sem fazer “social” ou descansar em excesso entre as séries.

   Quando um exercício é executado com alta intensidade, como descrevemos, uma única série geralmente dá a seu corpo o estímulo de força otimo.  Não é necessário executar séries múltiplas para um mesmo exercício.

   O treinador de Dorian Yates (Mr. Olympia entre 1992 a 1997), Mike Mentzer, recomenda o seguinte:
“Treine intensamente, treine breve, treine infrequentemente – isto é válido e funciona para todo mundo”

Leia o que diz Mike Mentzer sobre a atitude de “copiar as estrelas”, tão frequente nas revistas de musculação e academias.

“. . . é um erro apontar para o sucesso aparente de duas dúzias de campeões como a prova indubitável de que uma determinada abordagem é eficaz.  Se fôssemos fazer uma retrospetiva do curso das suas carreiras de fisioculturismo e calcular as horas, meses e anos de esforço desperdiçado, resultado da cega e não teórica abordagem de alto volume, teríamos de questionar se as suas conquistas podem ser realmente consideradas um sucesso.”  Mike Mentzer, Revista IronMan, Março de 1994.

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