O platôr é caracterizado como uma estagnação do treinamento. Quando
ocorre o platôr (ou efeito platô) o treinamento parece não produzir mais
resultados.
Atletas profissionais ou amadores podem se deparar com o efeito platô em algum momento.
Atletas de alto rendimento sofrem mais com o platôr no treinamento,
uma vez que quanto mais treinado, menos treinável a pessoa é.
As valências físicas se encontram em um alto potencial, dificultando a melhora do rendimento esportivo.
É natural que depois de uma temporada de treinamento, consoante uma
periodização corretamente
planejada, o individuo alcance o pico de
evolução, assim ocorrendo um platôr no final de uma fase periódica.
Na verdade, o objetivo de determinado treinamento nada mais é do que
chegar na competição com as valências físicas necessárias para aquele
determinado esporte no pico máximo de desempenho.
Após uma sucessão de treinamentos e periodizações, é normal que
surjam platôres mais difíceis de serem superados. Os ganhos se tornam
mais árduos e modestos.
Isso se deve a fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), não se podendo culpar o treinamento.
O que fazer para vencer o platôr? Como melhorar o rendimento? Que caminho seguir?
As variáveis que devem ser analisadas para se responder tais
questionamentos são tantas (há diversos artigos sobre o platôr) que a
resposta deixa de ser científica para ser opinativa.
Entendo que o mais sensato é a promoção de mudanças constantes no
treinamento de forma periódica (periodização) ou até mesmo não periódica
(desrespeitar a periodização):
>> Provocar o máximo de estímulos diferentes (o que evita a
homeostase – equilíbrio – do organimo; a homeostase – ou homeostasia –
resulta na falta de readaptação do organismo a determinados estímulos,
impedindo a melhora do rendimento);
>> Durante as sessões de treinamentos mude a ordem dos exercícios;
>> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento;
>> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento;
>> Questione frequentemente o seu treinador acerca de seu treinamento, avalie criticamente seu treino.
Considerações finais:
Ninguém está imune ao platôr no treinamento (ou efeito platô), seja
por conta do treinamento não periodizado ou por conta de fatores
anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), por isso, sempre
procure um profissional competente e capacitado para montar estratégias e
soluções de treino, a fim de evitar este tipo de problema.
Por Danilo da Silva Ferreira
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