É notável o interesse por dietas hiperproteicas
entre os esportistas que precisam de muita força e ganho de massa
muscular. Pesquisas cientificas mostram através de estudos que
esportistas e atletas necessitam de um aporte maior de proteínas,
dependendo do seu tipo de treinamento, podendo chegar até 2 g/kg de
peso/dia. As recomendações do RDA – Recommended Daily Allowance (consumo
diário recomendado) para indivíduos inativos fisicamente (antes
chamados de sedentários) é de 0,8 g/kg/dia. Assim, o consumo de
proteínas pela maioria dos atletas é tipicamente bem acima do
recomendado aos que não se exercitam, podendo dobrar de quantidade,
suprindo adequadamente as necessidades do organismo nos exercícios
físicos e nos treinos.
Um
crescente número de estudos indicam que as necessidades proteicas,
tanto para força, quanto para resistência física dos atletas, variam de
1,0 a 2,0g/kg de peso corporal. Entretanto, as recomendações definitivas
não estão estabelecidas, pois dependerá do objetivo do atleta. Para se
estabelecer um número ideal de consumo de proteína, é necessário, antes,
se consultar com um nutricionista esportivo, para que ele calcule qual a
sua necessidade mais apropriada. Esportistas e Atletas afirmam
acreditar que a força e o aumento dos músculos podem ser adquiridas
somente através do consumo de grandes quantidades de alimentos e suplementos proteicos,
estes podendo se estender as recomendações, chegando até 5g/kg/dia.
Tanto atletas como empresas de suplementos demonstram claramente seus
produtos como se fosse algo esplêndido, que possa a vir trazer o que
desejas em apenas 1 mês com a utilização do produto. Dietas hiperproteicas,
frequentemente utilizadas pelos atletas que treinam com pesos, são
aterogênicas, ou seja, promovem o endurecimento das artérias.
Uma
prática comum entre os atletas que tentam obter baixos teores de
gordura corpórea é basear-se na dieta com grande quantidade de proteína e
baixa quantidade de carboidratos e gordura, na crença de que apenas a
gordura e o carboidrato são ingeridos e convertidos em gordura corporal.
Alguns
desses atletas no período de ganho de peso ingerem, frequentemente,
grandes quantidades de claras de ovos e alimentos com alto teor de
carboidratos e baixo teor de gordura, como arroz e batatas, juntamente
com suplementos proteicos, estes não podem faltar, de acordo com eles. A
ingestão de proteínas que chega duas ou três vezes acima do limite
recomendado pelo RDA (2g/kg de peso) não demonstrou aumentar o
anabolismo ou a força muscular. Já que o excesso de proteínas e
aminoácidos não pode ser armazenado, transformando-se em energia ou
gordura e o nitrogênio excretado através da urina. Quanto aos rins, não
existe estudos comprovando que o excesso de proteína prejudique os rins.
E sim estudos mostrando rins já comprometidos tendo que trabalhar mais
para excretar mais nitrogênio proveniente do alto consumo proteico. Além
do que, proteína em excesso, causa perda de cálcio pela urina. Portanto
é cabível que a ingestão de proteína não ultrapasse 20g por dose e que o
tipo delas seja de Alto Valor Biológico (AVB).
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