quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Exercícios “Proibidos” – Parte 01


     Neste artigo você irá entender que nem todos os exercícios “proibidos” por instrutores, são realmente proibidos. Na maioria das vezes é por pura ignorância do “profissional”.  Conheça a primeira parte do artigo.
“Não faça esse exercício! Você vai se lesionar!”; “Não, este é muito perigoso, pois, é livre!”; “Agache no Smith, pois, a segurança é muito maior!”

     Qual foi o atleta que nunca ouviu isso dentro de uma academia, seja consigo mesmo ou em papos alheios? Aliás, não precisaria nem mesmo ser atleta. Basta freqüentar por uns seis meses quaisquer academias chamadas “paquitas” para observar muitas bobagens desse tipo.
     Exercícios errados ou execução incorreta? Saiba a verdade sobre muitos mitos que cercam alguns exercícios e saiba como, quando, porque e se é, realmente necessário evitá-los.
     Primeiramente, vamos diferenciar os quatro tipos básicos de academia, para então, dar início ao assunto que será aqui tratado:

- Academia “Paquita” com incompetentes.

     Academia “Paquita” é aquela onde geralmente é localizada em algum bairro nobre e, adentrando a mesma, observamos pessoas de classe média/alta treinando para manter um bom corpo, para distrair-se ou até mesmo para passar o tempo. Neste tipo de academia, todos os pesos são limpinhos, os papéis para higiene pessoal estão por toda parte e, claro, em cada aparelho há um kit de higienização (como se fôssemos na academia para ficarmos cheirosinhos e limpos). Também há televisões de plasma em cada esteira, som eletro ou romântico e, aulas super animadas nas salas com acústica impecável. O chão é extremamente limpo e com piso antiderrapante de primeira.

     Qualquer atitude do tipo “animal” como jogar pesos no chão, gritar ou gemer, é totalmente condenada e vetada. Mas não é esse todo o problema não, meus caros. O problema maior é quando se têm, em uma academia com tamanho nível, profissionais incompetentes. Que vetam coisas e, nem ao menos sabem o real motivo daquilo. Que fazem as pessoas usarem máquinas e aparelhos mirabolantemente caros e complicados (e na maioria dos casos desnecessários e tolos). Segurança? Na maioria dos casos ignorância mesmo…

     E, por mais que estejam com a melhor das intenções, posso garantir que muitos, deveriam é atualizar-se e estudar um pouquinho mais sobre sua profissão.

- Academia “Paquita” com ótimos profissionais

     Trata-se de uma academia exatamente como a citada anteriormente, mas com uma diferença que faz totalmente a diferença: Há profissionais competentes. Estes, geralmente, são muito bem atualizados e, fazem por merecer seu diploma e suas qualificações. Esse tipo de academia, geralmente, é cara, mas vale a pena pagar um pouco mais, pelo luxo, pelos bons resultados que irá obter não só pela academia, mas pela ajuda e, pela segurança e, agora sim, SEGURANÇA (não leia-se frescura).

- Academia “porão” com incompetentes.

     Trata-se de uma academia nem sempre fundo de quintal (mas muitas vezes também), com pesos brutalmente grandes e pesados, pouca frescura na maquinaria, barras e anilhas enferrujadas, som pesado no rádio (geralmente Slayer ou Motorhead), bancos sujos e cheirando a roupa de mendigo e pessoas que não estão dando a mínima para seu visual nada moderno.

     Mas aí, mora um grande perigo: os incompetentes de plantão que, mesmo estando em um lugar ótimo para se fazer um treino insano, pecam pela frescuragem e falta de informação.

     Neste tipo de academia, segurança é o que menos é levado em consideração (realmente) e, além das não 100% condições do local, ainda contamos com uma ajuda extra de ignorância…

- Academias “porão” com ótimos profissionais 

     Trata-se então, talvez de uma das melhores academias para se realizar um treino como um animal de verdade.

     Além de todos os benefícios de um ambiente amedrontador, ainda existem uma porção de ogros que estarão de olho para ajudar ou estimular quando necessário. E estes, incluem ótimos profissionais que não se deixam levar pelo modismo e optam pelo real, básico e eficaz, neste caso sim, sem deixar de lado os reais protocolos de segurança usados a anos e que funcionaram e funcionam para atletas de ponta, seja no powerlifting ou no bodybuilding.

Nenhum comentário:

Postar um comentário