quinta-feira, 31 de maio de 2012

Flex Wheeler: Exemplo de Coragem e Superação

     Em algum lugar no Meeting Probiótica Internacional de Treinamento e Nutrição Esportiva de 2012… E chegou talvez o mais aguardado atleta do dia. Flex Wheeler. Iniciou sua palestra com um pouco da sua história.

 

     Com nove anos de idade praticava artes marciais. Passou pelo kempo, Taekwondo, este esporte lhe ensinou alguns valores tais como: disciplina, respeito ao próximo entre outras, em seguida começou a treinar com pesos.

     Flex competiu pela primeira vez em 1983, entretanto, foi em 1985 que venceu o seu primeiro torneio o Mr. America, categoria (teen), em 1989 venceu o campeonato NPC onde conseguiu o seu Pro card. A partir daí, em 1993 venceu o Iron man e ainda no mesmo ano ganhou também o Arnold Classic e foi segundo lugar no Mr. Olympia, o primeiro foi Dorian Yates. Em 1994 Flex decidiu competir apenas no Mr. Olympia, de modo que seus treinos ficaram focados em um único evento.

     Certo dia quando dirigia seu carro em alta velocidade, sofreu um grave acidente que resultou em fratura na cervical entre outras lesões. No hospital os médicos disseram a ele que jamais voltaria a competir. Flex disse: “lembro de quando estava no hospital e me olhava e pensava, “e agora o que vou fazer?” 

     Então voltou em 1995 para disputar o Iron Man e pegou o primeiro lugar. E no Arnold Classic ficou em segundo, no Olympia ficou em oitavo lugar, em 1997 competiu no Arnold Classic e o resultado foi o primeiro lugar. De modo que levou cerca de dois anos para ficar realmente em boa forma. Aliás, só o Arnold Classic Flex venceu quatro vezes. Os anos foram: 1993, 1997, 1998 e 2000, o que para a época era um recorde.

     No Mr. Olympia de 1999 onde tinha ficado em segundo lugar Flex mencionou o ocorrido, notei como Flex Wheeler estava muito bom e merecia ficar em primeiro ao invés de Ronnie Coleman na ocasião. Eu me lembro de quando assisti a esse Mr. Olympia ainda em (VHS), então sobre isso Flex comentou “ao começar a competir no Mr. Olympia passei a entender que não basta apenas ser bom, muitas coisas entram em jogo como em todos os esportes”. Continuou: “quando fiquei em segundo lugar tinha certeza que estava na melhor forma da minha vida, e não aceitei aquilo, porque eu sabia que tinha vencido”.


      Assim sendo Flex conta que em 1999 descobriu uma doença rara que afetava o seu rim e em 2000 ele anunciou a sua retirada dos palcos do bodybuilding. Mas em 2002 Flex conta que decidiu voltar a competir, e desta vez competiu ao natural, “eu queria provar para todo mundo que se eu não posso competir profissionalmente vou competir ao natural”. Então foi para o Mr. Olympia e naquela noite após o evento, acabou no hospital, seu rim já não funcionava bem, de forma que naquele ano de fato ele se aposentou desse esporte.

     Mais adiante em sua palestra ele abriu para perguntas da audiência. Antes, porém, disse a todos que era bem acessível e que as pessoas poderiam fazer qualquer tipo de pergunta.

     Um detalhe bem interessante e exótico eram os sapatos que Flex usava. De inicio, perguntaram sobre seu sapato, por ter formato anatômico. Contou: “é um tipo diferente de sapato que agora tem nos Estados Unidos”. “Quando você é criança acaba querendo andar com os dedos para fora e nós quando adultos usamos sapatos convencionais fechados, de modo que se repararem nos animais irão perceber que eles, usam todos os músculos dos pés, á fim de obter o máximo de estabilidade nas passadas. Por esse motivo, Flex usava os sapatos abertos, além de serem anatômicos, permitiam o uso dos músculos dos pés”.

     Flex Wheeler disse: “passei por problemas dramáticos em sua vida” em seu livro contou várias etapas boas e ruins, uma vez tentou se matar, dar um fim em sua vida. Teve pensamentos suicidas, além de muitas cirurgias, quebrou o pescoço em um grave acidente de carro. Teve uma rara doença incurável, e em 2003 passou por 9 cirurgias. Um transplante de rim, tudo isso em um brevíssimo período de 11 semanas”. Menos de 1 ano. Após o transplante, achou que seu novo rim também poderia ter problemas.


     “Quando estava muito doente, decidi que a doença não iria me dominar então pra mim que passei por esses dramas na vida, foi o que me definiu como pessoa, e não quando tudo está indo bem. Se você está com grana todo mundo é seu amigo, tudo é bom e desta forma, tudo é fácil. Isso não define você!” “Então quando você passa por desafios, esses são os momentos que realmente irão te definir como pessoa, como ser humano”.  Pensem nisso gente.

     “Notei que não era o único que tinha problemas, e se vocês lerem a bíblia perceberão que muitos tiveram momentos turbulentos em suas vidas, para mim o que me ajudou a superar todas essas adversidades foi ajudar as outras pessoas, quando me preparava para um campeonato, eu usava toda a tecnologia possível com o objetivo de ter o melhor resultado no meu esporte, nesta época só pensava em mim mesmo, <u>e quando você ajuda uma pessoa, você está ajudando a você mesmo, se eu dou dinheiro para uma pessoa e ela compra drogas ou alguma coisa que possa não fazer bem a ela, eu estou com minha consciência tranquila pois sei que fiz a minha parte”. Vejam só leitores, este é um testemunho verídico de um grande atleta. Que isso sirva de exemplo para todos nós, afinal quem é que não tem problemas? No fundo achamos que a nossa cruz é sempre mais pesada do que a cruz dos outros, então seja qual for o seu problema, lembre-se: você não é o único e até os grandes atletas passam por tempos difíceis. Erga tua cabeça e siga enfrente. Acredite sempre em você, não importa o que os outros venham a dizer!

     Mr. Wheeler falou: “tudo o que passei na vida, entre as dificuldades com saúde, os acidentes e os campeonatos, bem como as glorias e vitórias, valeram à pena, e passaria por tudo novamente. E todas essas coisas que lidei fizeram com que eu melhorasse como pessoa e me ajudaram a construir o meu caráter especialmente por ter aprendido com seus erros. Quem nunca errou na vida?” Mas, ressaltou que depende muito de cada um e que de uma forma em geral, o ajuda a mostrar quem você é não importa qual esporte pratique e sim como são aproveitadas todas essas fazes boas ou ruins.


     Questionado sobre sua estratégia de treinamento para ganhar massa muscular, Wheeler disse o seguinte: “quanto eu tinha 14 anos costumava dormir de 14 horas por dia! Eu apenas treinava comia e dormia, então acho muito importante ter o máximo de descanso possível, o corpo é uma máquina fantástica e quando você falha na verdade a sua mente é que falha por não ter energia suficiente, de modo que o mais importante é sua dieta, o descanso e com isso você poderá crescer”.

     Outro ponto levantado foi a divisão de treino. Quando ele competia, e como é atualmente. Ele respondeu: “minha forma de treinar era sempre a mesma, tanto em (off season) quanto em época de campeonato, a única mudança que fazia era em relação a minha dieta e os meus exercícios cardiovasculares”. “Quanto a dieta, chegava a ficar um período de 3 meses sem a presença de carboidratos”, “e à medida que o campeonato se aproximava, meu corpo sabia o que deveria fazer e meu metabolismo se acelerava, e 24 horas antes do show eu cortava a água”.

     Elucidou também outro ponto sobre seu treino, “pra mim, era muito importante ter um guia, um mentor, um treinador ao meu lado enquanto realizava o treinamento na academia. Isso me deixava muito motivado, e a cada treino tentava extrair 100% de mim mesmo”. Outro detalhe interessante dito por ele foi, “quando eu estava treinando procurava fazer o máximo de esforço possível, o corpo não sabe a diferença do peso que estou usando, por exemplo, se eu uso uma quantidade de 100 pounds ou 1000 pounds por 20 repetições tudo o que a mente faz é estimular os músculos para fazer uma grande contração com o objetivo de mover o peso. “Então, não é o peso que eu uso e sim a intensidade”. Os grupos musculares que ele desenvolvia com maior facilidade, eram os braços, até citou que treinar os braços era muito chato, porque eles cresciam rapidamente, e o mais difícil eram as pernas, então ele usava o seguinte critério: treinava com shorts curto para deixar suas pernas à mostra desta forma todos na academia podiam ver, desse ponto em diante ele começou a treinar mais arduamente esse grupo de músculos, e como resultado, elas se tornaram talvez a parte mais forte do seu corpo.

     Wheeler afirmou que o bodybuilding não incorpora outros esportes e sim os outros esportes é que se aliam ao bodybuilding, assim sendo, um praticante de boxe, de futebol, basquete, ou qualquer outra modalidade vem para a academia com o intuito de melhorar a sua performance. Há 30 anos isso era um tabu e portanto atletas de outras modalidades esportivas não iam a academia levantar peso achando que talvez poderiam perder a sua mobilidade, e flexibilidade, e só para relembrar há alguns anos o 8 X Mr. Olympia Lee Haney treinou o lutador de boxe Evander Holyfield também conhecido pelo apelido de (The Real Deal). Inclusive em minha opinião, além de Holyfield ter tido grande beneficio junto ao treinamento com peso, também era o lutador que tinha o melhor shape dos lutadores da sua época. Até mesmo o jogador de golfe Tiger Woods utiliza o treinamento com peso a fim de desempenhar melhor suas partidas, ou seja, atletas de todas as modalidades esportivas melhoram com a utilização do treino com peso.

     Em relação ao bodybuilding feminino Wheeler deu a sua opinião explicando seu ponto de vista “eu tive o privilégio de competir com algumas bodybuilders femininas como Bev Francis e outras, penso que bodybuilding feminino nos Estados Unidos é muito respeitado, mas infelizmente não é visto da mesma maneira por todos, Dennis James e eu tentados incentivar algumas mulheres a praticar esse esporte pois acho muito bonito, contudo, é uma pena que as mulheres não gerem tanto dinheiro nesse esporte como nós homens, acho que as mulheres deveriam ser tratadas com igualdade, mas isso não acontece, se não houver um bom programa de marketing para mudar isso e mostrar o lado bom desse esporte na categoria feminina, penso que não ira sair desse patamar”.

     Em se tratando de métodos para avaliação física perguntaram a Flex se ele teria uma outra forma que não fosse a utilização do espelho. Ele então disse: “o espelho vai ser a coisa mais honesta que irá ter, não importa o que a escola diga.” “Ele é sua melhor ferramenta, mesmo se você usa algum tipo de aparelho e também é importante ter uma equipe a sua volta dizendo o que precisa ouvir para melhorar, e não o que você quer ouvir, e talvez 9 entre 10 pessoas, não possuam uma habilidade necessária para isto”.

     Concordo com o que Flex falou, aliás, nem sei por que muitas pessoas ficam neuróticas com o seu peso na balança, de modo a ficarem se pesando todos os dias, ou então medirem isso ou aquilo. Vez ou outra tudo bem, mas sempre não vejo o que isso pode trazer de positivo de um modo geral.

     Atualmente, Flex Weeler não está mais totalmente voltado ao mundo do bodybuilding, entretanto, é sócio proprietário e vice-presidente de uma empresa farmacêutica, e tem estado em vários países do mundo falando sobre o assunto. Também administra sua vida familiar com seu filho de 13 anos e tenta fazer com que o garoto possa se encontrar, da mesma forma como ele se encontrou um dia.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

GH: Hormônio do Crescimento

 

     O hormônio do crescimento, somatotrofina ou GH ( “growth hormone” ) é uma proteína e um hormônio sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio estimula o crescimento e a reprodução celulares em humanos e outros animais vertebrados. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre os 15 e os 20 anos de idade. Sua liberação ocorre durante o sono normal, havendo 3 a 4 picos em cada noite de sono. Estes picos são maiores durante a puberdade e tendem a diminuir com a idade em todas as pessoas. Dos 30 anos em diante, os níveis de produção e níveis de HGH declinam num percentual de 1 a 3% ao ano, sendo que a produção cai numa proporção muito maior em indivíduos obesos.

     A eterna busca pelo corpo perfeito nem sempre obedece à saúde e fez com que o GH virasse um dos anabolizantes preferidos nas academias. Estudos e evidencias mostraram que o GH não é somente necessário para o crescimento das crianças, mas também para a saúde física e mental, em particular dos ossos, músculos e sistema cardiovascular.

     Vendido como se fosse a verdadeira fonte da juventude, o GH aumenta a massa muscular, melhora a aparência da pele e diminui o percentual de gordura.

     O GH pode ser uma substância que só produz maravilhas mas também pode ser um desastre para o organismo usado de forma abusiva. Isso depende da indicação e da dose. Administrar a dose correta de GH não é fácil e exige constante monitoramento. Hormônio cobiçado pelos fisiculturistas, devido suas propriedades anabólicas e de mobilização de gorduras, o GH vem sendo usado em doses e de formas inadequadas.

     Um erro frequente entre esses atletas é a crença que se dissiminou de que, “quando se usa GH deve-se comer muito bem, incluindo alimentos que forneçam energia, como carboidratos”. Esse erro é clássico e agora veremos por que. Em doses elevadas deste hormônio, a primeira manifestação que se mostra com evidência é a elevação dos níveis de glicemia. O GH diminui o poder de resposta dos tecidos à ação da insulina; por isso e por outros fatores, eleva-se a glicemia no sangue (doses de baixa para média são o suficiente para elevarem de 20 a 50 pontos os níveis de glicemia em jejum).

     Desnecessário comentarmos os perigos que a glicemia traz, fora que seus efeitos negativos são cumulatvos. Sob cargas mais elevadas de GH deve-se adotar dieta semelhante à dos indivíduos diabéticos, até porque o organismo estará se comportando como se fosse diabético. Se descontinuada a administração de GH, os níveis de glicemia tendem a retornar ao normal, mas os danos causados não necessariamente retrocederão. Se os níveis de glicemia não retornarem ao nornal, é sinal de que danos permanentes foram causados ao pâncreas, como se verá a seguir.

     Quando submetido a altas doses de GH, os níveis de glicemia se elevam, como foi dito acima. Com níveis altos e constantes de glicemia, o pâncreas é obrigado a produzir, sem parar, insulina e mais insulina. Quem produz a insulina são células chamadas de ilhotas de Langerhans. Quando muito solicitadas, as ilhotas trabalham até literalmente estourarem. Quando muitas células morrem, instala-se um quadro de insulino-dependência e o indivíduo passa a ser diabético, mesmo que descontinue a administração de GH.

     Muitos outros problemas além de diabetes podem surgir: gigantismo se na fase de crescimento, acromegalia se na fase adulta; e mais: cardiomegalia, câncer (o GH não origina tumores, mas os alimenta), entre outros.

     Apesar de tudo, os riscos do tratamento são bastante raros quando o GH é fornecido em doses de reposição a pacientes com deficiência do hormônio.

     Em uma revisão dos trabalhos que mostram efeitos adversos com o uso do GH evidenciou uso de doses 10 a 20 vezes maiores que as fisiológicas indicadas por qualquer profissional de saúde capacitado em Modulação Hormonal. As recomendações são de que o profissional use somente doses fisiológicas na correção da deficiência, além de check-up regular e minucioso no acompanhamento de exames clinicos para evitar qualquer tipo de efeito colateral indesejado.
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Dica Rápida – Use o Foco para Desenvolver os Bíceps

     Não é raro encontrar pessoas treinando os bíceps excessivamente na academia e obtendo resultados abaixo da média. Essas pessoas não sabem que o que faz a diferença não é a quantidade de treinos por semana, e sim a qualidade dos mesmos. De nada adianta treinar muito de forma errada. Aliás, treinar muito não é o melhor a ser feito, principalmente em um músculo pequeno como o bíceps. 1 a 2 treinos bem feitos por semana estão de bom tamanho.

     Para os que possuem dificuldades em desenvolver bíceps, vale a pena testar o método que veremos a seguir. Um estudo revelou que se você está treinando para aumentar o tamanho ou a força dos seus bíceps, a maneira como você se concentra em cada repetição pode ter um grande impacto sobre seus resultados.

PESQUISA SOBRE TREINOS DE BÍCEPS

     Pesquisadores do Reino Unido avaliaram o treino de rosca direta feito de três maneiras diferentes pelos atletas que participaram do estudo.
Durante o primeiro teste, os atletas realizaram o treino normalmente, como sempre costumavam fazer. No segundo teste, fizeram o exercício se focando exclusivamente na contração dos bíceps. No terceiro teste, fizerem o exercício se concentrando apenas em levantar os pesos.


Foco no Treino de Bíceps

 

RESULTADOS DOS TESTES

     Os cientistas relataram que quando os atletas se focaram na contração dos bíceps, a atividade muscular aumentou em mais de 20%. No entanto, quando se concentraram em mover o peso, sua força muscular foi aumentada em 10%. Sendo assim, podemos dizer que a maneira como você foca o seu treinamento pode fazer uma grande diferença nos seus resultados.

CONCLUSÃO

     Em séries pesadas, quando seu objetivo é ficar mais forte, se concentre apenas em mover os pesos. No entanto, em séries mais leves, tenha foco total na contração dos bíceps. Isso irá aumentar a atividade muscular do músculo-alvo, estimulando o crescimento.


Referências: FlexOnline.com
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Amaranto - Suplemento Natural

 

História

     O amaranto (Amaranthus sp.), um pseudocereal de origem andina, possui excelente perfil nutricional e excelente funcionalidade. Apresenta inclusive importância econômica em várias partes do mundo por sua variada forma de uso. Cultivado pelas civilizações Inca e Asteca há mais de 2000 anos, foi disseminado pela Europa, África e Ásia após a chegada dos espanhóis.

    Pertence à família das amarantáceas, se divide em 70 gêneros (é muita coisa né gente) entre eles o Amaranthus, que possui mais de 60 espécies. E é muito consumido em regiões montanhosas, principalmente onde alimentos energéticos e alimentos fonte de proteína animal são escassos.

Valor nutricional

Vitaminas, minerais e antioxidante

    
Esse grãozinho é realmente um superalimento. Possui um valor energético mais alto do que os cereais conhecidos contêm vitamina C e pró-vitamina A em níveis significativos, além de atender as necessidades da maioria de vitaminas recomendadas pelo “Committee on Dietary Allowances”.

    Apresenta lignina e celulose, mostrando-se uma excelente fonte de fibras insolúveis, sendo auxiliando o tratamento de constipação intestinal, possui niacina e tiamina, riboflavina, ácido ascórbico, vitamina E um potente antioxidante e ainda concentrações expressivas de minerais como potássio e ferro e alta biodisponibilidade de zinco, magnésio e cálcio.

Proteína

    
E para aqueles que necessitam de um aporte protéico maior e os veganos que não consomem proteína animal, esse grão tem em sua composição proteína de alto valor biológico e em quantidade mais elevada do que nos cereais (aproximadamente 15%).

    Contém teores significativos de metionina (aminoácido encontrado principalmente em alimentos de origem animal) e lisina, aminoácido essencial, ou seja, você precisa obtê-la em sua dieta, a lisina é utilizada na fabricação de proteínas e é essencial para o crescimento e manutenção dos músculos e órgãos e tem importante papel na absorção de cálcio e formação de colágeno.

     E estes são limitantes nutricionais em muitos grãos, sendo, portanto, considerado como uma combinação natural de leguminosa com cereal. Pode ser consumida também por celíacos, por não conter glúten.

Lipídeos

      Quanto às gorduras, o amaranto possui em média 6,98% desta, sendo que o ácido oleico (ômega 9) e o linoléico (ômega 6) constituem cerca de 70% da gordura total e o ácido esteárico, cerca de 20%. Estudos mostram que o efeito hipocolesterolemiante pode estar relacionado a uma maior excreção de sais biliares fecais e colesterol endógeno devido à ação das fibras dietéticas. Alguns estudos trazem também resultados benéficos com uso do amaranto em óleo para cardiopatas, reduzindo níveis de CT, TG, LDL e VLDL.

Formas de uso

>> Pode ser usado o grão inteiro ou em flocos;
>> Em forma de farinha integral, já encontramos em lojas de produtos naturais;
>> Expandido (pipoca): Isso mesmo!! Pipoca!! desta forma o grão tem um sabor e um odor atraentes, como o conhecido milho de pipoca;
>> Encontra-se como flocos, flakes, cookies e barra de cereal estas são encontradas principalmente em outros países da América do Sul.

     Esse grão é realmente de grande valor podendo fazer parte do nosso dia-a-dia, acrescido em shakes, saladas, no arroz, fazendo parte de uma alimentação balanceada e de acordo com o objetivo de cada um para melhores resultados. Vale a pena com certeza, afinal um dos pilares na boa alimentação é a variedade!!

PIPOCA DE AMARANTO

Ingredientes

2 colheres de sopa de grão de amaranto integral

Preparo

      Coloque os grãos de amaranto em uma frigideira ou panela (sem adicionar óleo à panela). Leve ao fogo alto até que grande parte dos grãos se torne branca. Esse processo deve durar de 10 a 30 segundos aproximadamente. Dica: pode ser servida dessa forma ou juntamente com outros ingredientes ou preparações.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/09/prepare-receitas-com-graos.html
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sábado, 26 de maio de 2012

Assault: Pré-Treino Sem Doping

MusclePharm Assault - 32 Servings - Raspberry Lemonade
      Já havíamos publicado uma matéria informando que o Assault da MusclePharm havia superado o Jack3d da USP labs em vendas no site Bodybuilding.com (Assault da MusclePharm supera o Jack3d da USPlabs em Vendas). Com a derrocada do Jack3d por ação da FDA (Jack3d Foi Proibido pela FDA – ANVISA dos EUA), o Assault ficou com o caminho livre para conquistar definitivamente a liderança na suplementação alimentar pré-treino.
     Este suplemento não contém a substância 1,3-dimethylamylamine (ou methylhexanamine ou geranium extract ou DMAA), que é objeto de controvérsia por não existir, segundo a FDA, estudos que evidenciem que o consumo da substância seja seguro. Muito pelo contrário, a agência de vigilância norte-americana alega que a DMAA provoca riscos de ataque cardíaco, em função de suas propriedades vaso-constritoras.
     Cumpre lembrar que a DMAA é uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA), e os atletas que faziam uso de suplementos alimentares com DMAA  (tais como o Jack3d) eram reprovados por doping.


     Antes mesmo da polêmica envolvendo produtos com DMAA, a MusclePharm já ressaltava no rótulo do Assault que o produto estava livre da substância estimulante proibida aos atletas e cuja segurança passou a ser questionada pela FDA.




     No 1,3-dimethylamine: segundo a MusclePharm a DMAA daria um pico estimulante para, em seguida, levar à depressão. O que importaria seriam nutrientes, e não estimulantes do sistema nervoso central. A opção da MusclePharm pela elaboração de um produto sem DMAA talvez seja justificada pelo patrocínio dado ao UFC e às exigências de conformidade com as regras da WADA, a fim de evitar constatação de doping nos atletas.




     Aliás, acreditamos que foi o patrocínio ao UFC que levou a MusclePharm a emplacar o Assault na primeira posição em vendas na categoria pré-treino, seguindo o rastro de sucesso do MMA no mundo inteiro.

    Um suplemento alimentar de sucesso não vive só de propaganda. E o Assault apresenta em sua formulação as substâncias mais modernas da atualialidade à disposição da indústria de suplementação alimentar: Beta-Alanine, Citrulline Malate, Creatina Con-Cret, três tipos de L-Arginina, L-Glutamina, dentre outras.





     Vale a pena destacar que dos 9 gramas de carboidratos presentes numa dose de 23 gramas não há um grama sequer de açucar. Há basicamente duas dosagens sugeridas pela MP. Para treinamento intenso, deve-se tomar um medidor cheio (46g) em 450 ml (12-16oz) de água. Treinos de intensidade moderada demandam meio medidor (23g) em 300 ml (8-12oz) de água. Ambas dosagens devem ser ingeridas de 20 a 30 minutos antes do treino.

   Experimentamos a dosagem para treino intenso. Ela parece excessiva, pesa no estômago e pode atrapalhar o treino. Meio medidor é suficiente e permite que o produto dure um mês inteiro. O sabor green apple (maçã verde) que testamos é bem artificial e está longe de ser gostoso. Dê preferência ao tradicional sabor laranja.




     Por fim, é curiosa a orientação da MP para que o produto seja agitado todos os dias ao menos uma vez, e também antes do consumo, sob a justificativa de que contém grande quantidade de ingrentientes ativos, a fim de garantir a correta mistura e efetifidade de cada dose.




     Para infelicidade dos brasileiros, o Assault ainda não está disponível em terras tupiniquins, ao menos por importador oficial. Você pode adquiri-lo em lojas virtuais norte-americanas ou implorar para que algum amigo ou familiar traga na bagagem dos EUA.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jack3d Foi Proibido pela FDA (ANVISA dos EUA)

     No dia 18/5/2012 percebemos que o suplemento alimentar mais controverso de todos os tempos não estava mais à venda numa das maiores lojas do mundo de suplementos alimentares, a famosa Bodybuilding.com. Se você não sabe por que o Jack3d é tão controverso, leia esta matéria: Jack3d é Acusado de Causar Dependência.




     Assim que verificamos a situação entramos em contato com o site Bodybuilding. Até o momento não obtivemos resposta. No site da USP labs, fabricante do Jack3d, não encontramos nada a respeito.

   Resolvemos aprofundar nossas pesquisas e achamos a resposta: A FDA – U.S. Food and Drug Administration (agência reguladora norte-americana semelhante à nossa ANVISA), encaminhou a todas as fabricantes de produtos com 1,3-dimethylamylamine (ou methylhexanamine ou geranium extract ou DMAA) uma carta de alerta por falta de evidências em torno da segurança da substância estimulante.

Veja a seguir quais foram os fabricantes notificados e por quais suplementos alimentares:

Company  Product(s)
 Exclusive Supplements Biorhythm SSIN Juice
 Fahrenheit Nutrition Lean Efx
 Gaspari Nutrition Spirodex
 iSatori Global Technologies, LLC PWR
 Muscle Warfare, Inc. Napalm
 MuscleMeds Performance Technologies Code Red
 Nutrex Research Hemo Rage Black
Lipo-6 Black Ultra Concentrate
Lipo-6 Black
Lipo-6 Black Hers Ultra Concentrate
Lipo-6 Black Hers
 SEI Pharmaceuticals MethylHex 4,2
 SNI LLC Nitric Blast
 USP Labs, LLC Oxy Elite Pro
Jack3D
Fonte: http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm302133.htm


     A princípio, as cartas de alerta enviadas pela FDA não proibem as vendas dos suplementos alimentares atingidos pelo alerta, mas o contéudo das cartas é rígido. Nelas a FDA avisa que antes de vender produtos ao consumidor, o fabricante tem o dever de apresentar estudos que demostrem a segurança das substâncias, e nenhuma evidência nesse sentido teria sido apresentada pelas marcas de suplementos notificadas. Isso quer dizer, em outras palavras, que a venda não seria permitida.

     Segundo a FDA, a substância DMAA estreita as veias e artérias do organismo, provocando aumento da pressão arterial e colocando em risco o sistema cardiovascular, aumentando as chances de falta de ar, angina e ataque cardíaco.

    Ademais, a FDA alertou os fabricantes que a DMAA sintética não pode ser enquadrada como “dietary ingredient” (ingredientes de suplementos alimentares devem ser: vitaminas, minerais, aminoácidos, ervas ou outras plantas, substâncias para complementar uma dieta alimentar humana, ou uma variação dessas substâncias alimentares).

    A agência de vigilância sanitária norte-americana deu 15 dias para que as fabricantes de suplementos alimentares se manifestem sobre os alertas.

    É bom anotar que no mês passado nós publicamos uma matéria (Jack3d é Seguro!) que tratava de um estudo patrocinado pela USP labs a fim de desmentir os boatos de que o Jack3d causava mal à saúde.

    Agora resta saber se a FDA vai achar que os estudos contratados pela USP labs são suficientes para demonstrar que o uso do estimulante DMAA não oferece riscos à saúde. Além disso, não poderão ser incluídas nos suplementos substâncias sintéticas, a DMAA terá que ser obtida da planta flor-de-gerânio.




     Será que os suplementos alimentares com DMAA vão vingar? Será que a substância estimulante DMAA é realmente segura como capitaneou a USP labs? Enquanto não temos resposta, permanece proibida nos EUA a venda dos suplementos alimentares com DMAA, por serem considerados impróprios para consumo, em razão da falta de evidências de segurança.

    Nos próximos meses saberemos se a novela do Jack3d chegará ao fim ou se trará alguma reviravolta surpreendente. Por ora, bye bye Jack3d!
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sucesso no Treino de Musculação Depende de Foco

 

     Hoje em dia as pessoas se sentem insatisfeitas: com seu corpo, com sua profissão, com seu salário, com sua escola, com sua vida sentimental e em outras coisas mais.

     Como fazer para que sejam felizes, para que alcancem seus sonhos e tenham satisfação com sua vida? 

    Este é o questionamento de Joe Weider, editor da Revista Flex, e treinador de campeões desde 1956.
A maioria, segundo Joe, nem sabe por onde começar para mudar sua vida. Relata Joe que recentemente conversou com um jovem nutricionista de uma indústria de suplementos alimentares, que lhe deu excelentes conselhos. Joe desejou compartilhar estes conselhos com todos os que agora lêem este artigo.

    Segundo o relato de Joe, aquele jovem muito bem sucedido lhe disse que, se desejasse mudar alguma coisa na vida, deveria começar com uma coisa de cada vez.

    Você pode querer modificar para melhor muitas áreas de sua vida, mas, segundo Joe, escolha uma de cada vez, concentrando-se nela e agindo conforme seus objetivos.

    Concentrar-se em melhorar uma coisa vai permitir que você não fique sobrecarregado. Foque sua força de vontade e não esmoreça.

    O amigo de Joe disse-lhe que deveria olhar a vida como um grande quadro, mas cuidar dos problemas como se fosse pequenas partes desse grande quadro.

    Se você estiver infeliz, por exemplo, com seu trabalho e com sua forma física atual, você deve escolher um problema e se concentrar nele.

     Joe apresenta seu próprio exemplo. Se fosse o caso dele, ele se concentraria em melhorar o seu corpo.
Começaria frequentando uma academia por 3 ou 4 vezes na semana, fazendo de tudo para cumprir o programa para melhorar sua forma física.

    Mas não mudaria tudo de uma só vez. Ele se concentraria em uma seleção de exercícios e logo depois de certo tempo modificaria algumas séries e repetições.

    Joe diz que este é um bom conselho: concentrar-se em uma coisa de cada vez. Assim, os seus objetivos são alcançados mais rapidamente.

    Comece com coisas simples e focado que você terá dado o passo mais importante para alcançar todos os seus objetivos.

Fonte:
Revista Flex, Joe Weider editor, Abril 2012, pg. 26.
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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como Ter Grandes Trapézios

 

     Na rua vemos muitos caras grandes. Têm braços, peitorais e coxas enormes, mas o trapézio é deficiente. Arnold era dotado de muita massa nos membros superiores, no entanto seus trapézios não seguiam na mesma proporção. Grandes trapézios são capazes de passar a impressão de que você é maior do que realmente é.

     Por outro lado, se os trapézios não são bem desenvolvidos, você parece menor do que realmente é. Os trapézios costumam ser negligenciados, às vezes sequer são treinados. Saiba que todo marombeiro que se preze tem que treinar todos os músculos. O padrão de treinamento dos trazpézios é semelhante ao das panturrilhas. A amplitude é curta, precisam de mais repetições. Alguns exercícios demandam carga pesada, outros carga mais leve para dar mais pump. É comum a execução incorreta dos exercícios para trapézios por excesso de carga ou falta de técnica.

     Um erro comum é realizar o mesmo exercício por muito tempo e com a mesma carga, resultando no efeito platô. Nesta matéria gostaria de esclarecer sobre as diversas formas para detonar os trapézios de modo eficiente, visando o anabolismo. Creio que aqui trarei exercícios que poucos conheçam.

Exercícios para Trapézios

1) Encolhimento com Barra

     
O objetivo deste exercício é desenvolver a porção superior e anterior dos trapézios. Há uma variação em que o encolhimento se faz com a barra atrás do corpo. Quando feito pela frente, deve ser empregada muita carga e dada atenção especial à execução correta. 12 a 15 repetições dão grande pump.

     Feito por trás, deve a carga ser naturalmente reduzida, dada a angulação do movimento. Sempre priorize a técnica. Os ombros devem ser elevados ao máximo. O ideal é tentar tocar as orelhas com o trapézio. Não rotacione os ombros, apesar de haver orientação nesse sentido por alguns autores. A rotação impede a contração completa e perde-se eficiência. Ponha carga e eleve e desça os ombros de forma controlada.

2) Remada Alta

     
A pegada deve ser bem próxima, com distância de um palmo entre as mãos. A barra deve ser elevada até a testa. Somente assim haverá contração completa dos trapézios. Usando a barra W há menos estresse no punho, otimizando-se o movimento. A carga deve ser baixa neste exercício. Evite oscilações, não balance. 8 a 12 repetições são suficientes para bom pump.

3) Remada Alta Pesada

     
Aqui a pegada deve ser bem aberta (um pouco maior que a largura dos ombros) e a carga pesada. A elevação deve alcançar a altura do nariz, no mínimo. É normal um pouco de balanço ou oscilação por conta da carga pesada.

4) Encolhimento com Dumbells

      Visa a desenvolver os músculos superiores do trapézio. A carga deve ser pesada, levantando-se os ombros ao máximo possível. Procure apoiar os dumbells num banco (sobre colchonetes para proteger o estofado) nos intervalos a fim de preservar a coluna.

5) Encolhimento na Remada Baixa

      Realizado na remada baixa com barra pequena (usada para exercício de bíceps), deve o atleta sentar e inclinar o corpo para trás, quase deitando no chão. O encolhimento de ombros é o mesmo daquele em pé na barra, mas na posição deitada. Excelente para o desenvolvimento dos trapézios e para variação de treinamento.

6) Elevação de Anilha

      Movimento esquecido nas academias do mundo “lixitness” (fitness lixo). Tem por objetivo desenvolver a parte superior dos trapézios e deve ser executado na forma concetrada. Segure uma anilha de 20 kg na laterais e suba a anilha até acima da linha da cabeça, descendo controladamente, quando se sente a contração dos trapézios. Deve-se levantar a cabeça na fase de descida para maior eficácia.

7) Pulley Costas com as Mãos Aproximadas

      Acredito que muitos nunca tenham ouvido falar deste exercício que tem por finalidade desenvolver todo o trapézio, do miolo até as porções superiores, sendo um exercício completo. Foi descoberto por acidente num estudo científico sobre exercícios para dorsais, quando se testavam diferentes pagadas. A pegada fechada estressou todo o trapézio. Não deve ser feito com muito peso, mas de forma mais concentrada, a fim de se sentir bem a porção superior dos trapézios na subida e o miolo na descida. A pegada deve ser ligeiramente superior à largura dos ombros e o movimento completo, parecido com pulley costas tradicional com barra atrás da cabeça.

8) Pulley Inclinado

      Similar ao Pulley Costas, mas feito em pé com o corpo curvado, posição semelhante à final do exercício Good Morning. Mantenha o corpo curvado e puxe a barra até a cabeça, voltando à posição inicial.
Quando Treinar os Trapézios?

      Treine os trapézios no dia do treinamento de costas, uma vez que eles são muito solicitados nas remadas, pulleys e barras. Aproveite esses estímulos para focar o trapézio. Alguns preferem inserir o treino de trapézios na rotina de ombros, certo que solicitados nos treinamentos para deltóides, tais como desenvolvimento e elevação lateral.

Bases ou Princípios de Treinamento de Trapézios

Teste os seguintes princípios de treinamento para verificar qual o melhor para a sua conformação genética:

- contração de pico;
- repetições forçadas;
- negativas;
- drop sets;
- rest pause.

Conclusões

      O sujeito que tem trapézios grandes demonstra que treina. Tome vergonha na cara e pare com a conversinha de que o trapézio é um músculo feio e que não precisa ser treinado. Isso é pensamento de frango, e ser frango está na cabeça, não no corpo. Treine pesado, varie a rotina com princípios de treinamento para manter o pump ativo. E não rotacione os ombros, o que prejudica o movimento. Garra!
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terça-feira, 22 de maio de 2012

Pouco Peso ou Muito Peso para Ganhar Massa Muscular e Hipertrofia?

 

Segundo Dorian Yates, seis vezes Mr Olimpia, o treinamento deve ser pesado!

     Antigamente se acreditava que a intensidade de treinamento pela alta carga (muito peso)  seria a melhor maneira de se aumentar a força máxima e o crescimento muscular. Na atualidade, há dúvida se exercícios com mais peso seriam o único caminho para alcançar os melhores resultados.
     Um artigo do Journal of Strength and Conditioning Research, citado na revista FLEX, demonstrou que o ganho de massa muscular não decorre apenas de treinamento com carga elevada.
    De acordo com esse artigo, se mais peso fosse a única forma de aumentar a massa muscular, os levantadores de peso seriam muito mais musculosos do que  os fisiculturistas. Aquela publicação demonstrou que essa não é a única forma de treinamento para aumentar a massa muscular.

    Para confirmar a afirmação acima, expos pesquisa com voluntários, que foram divididos em dois grupos: um desenvolvendo treinamento em baixa velocidade com mais peso (70% de 1 Repetição Máxima), outro desenvolvendo exercícios com menos peso (35% de 1 RM)  em alta velocidade (elevação explosiva).  Segundo a publicação, os observadores verificaram que o grupo, desenvolvendo exercícios com menor peso,  permaneceu por mais tempo sob tensão e intensidade no desempenho.

     A partir da análise daquele estudo, pareceu ao articulista que o levantamento de menos peso com mais velocidade poderia oferecer um resultado igual ou melhor no estímulo da massa muscular, devido ao maior tempo sob tensão, alcançando bom resultado.

     Por isso, você pode inserir no seu treinamento para hipertrofia séries com pouco peso e alta velocidade de execução, sendo mais uma variação disponível de treinamento para evitar o efeito platô (pela periodização do treinamento).

Fontes:

Revista Flex, ed. Abril 2012, pg. 66.
Journal of Strength and Conditioning Research [http://journals.lww.com/nsca-jscr/pages/currenttoc.aspx]
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Repetições Altas ou Baixas? Qual o Número Ideal?

 

     Qual praticante, atleta ou até mesmo profissional do treinamento resistido (especialmente musculação) não se viu, em determinado momento, cheio de dúvidas quanto ao volume de treino? Qual quantidade de séries e repetições seria, pelo menos teoricamente, mais produtiva para o aumento da massa muscular? 

Qual seria, então, o volume de treinamento ideal?

     Em linhas gerais, temos que pontuar que, para o praticante de musculação, o objetivo mais almejado é o aumento do volume muscular, conhecido como hipertrofia. Neste contexto, devemos lembrar que a hipertrofia não se apresenta como aptidão ou valência física, sendo portanto, uma alteração resultante da demanda oferecida pelo treinamento. A principal aptidão física que resultaria em aumento muscular é, nesta perspectiva, a força muscular – esta, por sua vez, obtida através do que denominamos sobrecarga de treinamento.

     Ainda centrados neste raciocínio, percebemos que a força, então valência neuromuscular, também pode se apresentar – não obrigatoriamente – como co-fator gerador de hipertrofia. Daí surge então, a importância em todos os protocolos de hipertrofia, independentemente da natureza de sua sobrecarga, de amplificá-la de forma periódica e crescente. Nesta dimensão, concluímos que o aumento da força se revela como um bom indicador – porém, não completamente fidedigno – de hipertrofia. Em outras palavras, aumento de força pode se manifestar apenas como um incremento da capacidade neuromuscular, não necessariamente sendo responsável pelo aumento da seção transversa do músculo.

   Outro detalhe oportuno acerca do assunto é o entendimento de que a divisão clássica de séries e repetições utilizada no treinamento resistido, consiste em fornecer estímulos que estejam dentro de um metabolismo energético especifico. Significa dizer que as repetições são fracionadas em séries a fim de que os estímulos estejam situados dentro de uma zona restrita, especificamente a faixa de produção de energia alática a lática. De outra forma, não necessitaríamos de 3 séries de 12 repetições; faríamos as 36 repetições ininterruptas e – pronto!

    Uma vez que entendemos a natureza intervalada do treinamento resistido, vamos agora procurar esmiuçar o que ocorre quando se executam altas ou baixas repetições e, consequentemente, apontar para o que seria melhor para a hipertrofia em termos de volume de repetições.


   Muitos autores têm publicado recentemente, estudos que buscam estabelecer o aspecto quantitativo deste tipo de trabalho. Os puristas, através de anos e anos de tentativas e erros, determinaram, de forma empírica, uma certa “divisão” do número de repetições ideal para cada objetivo específico: repetições altas para definição e repetições baixas para volume musculares. Extremamente simplista, mas com um fundo de verdade…

   O que ocorre, na realidade, é que não existe uma linha imaginária que delimite tal manifestação. Seria o mesmo que dizer que a partir de 15 repetições se aumentariam o tônus e a definição muscular; ao passo que, abaixo de 8 repetições, aumentariam volume e força musculares. Puro simplismo.

  O que de fato ocorre, em termos gerais, é que a faixa de repetições compreendidas entre 8 a 12 produzem grande tensão na estrutura miofibrilar – ora, se são executadas menos repetições, obviamente existirá a possibilidade de levantar mais carga! – o que levaria ao trauma físico da fibra; por outro lado, as repetições acima desta faixa – notadamente entre 15 a 20 repetições, não provocariam tanta tensão no tecido muscular, não produzindo, portanto, tantos danos de natureza mecânica, mas principalmente química (acidificação do meio, sinalização de fatores de crescimento, ação de proteases etc.), mas ainda assim resultando em um outro tipo de hipertrofia muscular. Atualmente, a maioria dos autores atribui à sobrecarga produzida por baixas repetições aumento de hormônios como a testosterona e fatores de crescimento, e aos protocolos de altas repetições aumento de GH, somatomedinas e também fatores de crescimento.

   Desta forma, se faz uma divisão crassa entre os protocolos de baixas e altas repetições como sendo, ambos responsáveis por hipertrofia, porém, respectivamente tensional (miofibrilar) ou metabólica (sarcoplasmática). Contudo, tal divisão não soluciona nossa dúvida central. Já possuímos o conhecimento de que ambas as sobrecargas existem e foram documentadas, porém qual seria o volume de trabalho – ou seja, o número de repetições – ideal para o aumento do volume muscular, independentemente da natureza morfológica?

   Outra peculiaridade que não podemos nos omitir remete ao tempo de contração observado em cada protocolo. Obviamente, numa perspectiva simplista, sem maiores variáveis a serem consideradas, uma das grandes diferenças entre os dois protocolos é a duração – aqui, mensurada pela grandeza tempo – do período em que o músculo se encontra em contração. Assim sendo, muitos autores sugerem que não se contem repetições, mas que se cronometre o tempo de contração do exercício. Neste caso, é estabelecida uma determinada duração do exercício e então, só depois é ajustada a carga. Note que, em ambos as metodologias (contagem, tempo), a carga sempre estará em segundo plano.


   O que concluímos da assertiva acima? Certamente, se você leva a sério seus treinamentos, já deve ter percebido que a quantificação de repetições é apenas elemento norteador. Não devemos nos tornar autômatos em relação ao número de séries; elas cumprem somente papel de orientar qual estímulo está sendo aplicado. Em outras palavras, repetições são contadas no mero intuito de registrar a zona de esforço e (ou) quantificar os resultados. Não são necessariamente uma meta inflexível a ser cumprida; ou você acha que os músculos perceberão a sutil diferença de 10 para 12 repetições?

   Entretanto, mesmo depois de contemplar todos estes aspectos, nossa dúvida permanece: qual, seria então, o número ideal de repetições: altas ou baixas? Na iminência de cairmos, mais uma vez, em um grande dilema, façamos então, uma associação entre repetições baixas e altas a, respectivamente, hipertrofia tensional e metabólica – pelo menos a titulo de organização das ideias.
Reza a lenda que certa vez foi perguntado a Muhammad Ali quantas flexões ele fazia em seus treinos. Ali, com toda a simplicidade, respondeu: – “Não sei, só conto depois que começa a doer!” Tal comportamento mostra que muitos atletas e treinadores optam por não levarem tão rigorosamente os protocolos de volume de treinamento. No entanto, se quisermos assumir uma postura investigativa, devemos recorrer ao método. E a quantificação, como já foi descrito, entra como referência a fim de se estabelecerem as zonas ideais de estímulo.

   Muitos pioneiros dos ferros utilizavam altas repetições em seus treinos, especialmente de membros inferiores. Tom Platz, um dos maiores desenvolvimentos de membros inferiores até hoje, executava cerca de 30 repetições em agachamentos com mais de 220 kg! Somente na década de 80, a partir da popularização dos treinos de baixo volume e altíssima intensidade de Mentzer e Jones, é que se preconizaram as baixas repetições como sendo ideais para o crescimento muscular. Porém, ao mesmo tempo, a escola alemã de powerlifting também defendia o outro lado da moeda, trabalhando com altas repetições. Era o chamado GVT (German Volume Training).

   Em um estudo publicado pelo Journal of Applied Phisiology, Mitchell et al relataram a mesma magnitude de hipertrofia em sujeitos do sexo masculino, divididos em grupos que realizaram 3 sets de repetições altas (30% de 1-RM), 3 sets de repetições baixas (80% de 1-RM) e 1 único set de repetições baixas (80% da 1-RM). Os resultados em hipertrofia do grupo de altas repetições foram idênticos ao grupo de baixas repetições. O grupo de uma única série foi o único que não demonstrou mudanças significativas.
Já em outro estudo da Mcmaster University publicado em Abril deste ano, conduzido por pesquisadores do Canadá, além de serem confirmados resultados semelhantes aos citados acima, também aponta para os protocolos de altas repetições uma manutenção da força proporcionada pela alternância entre treinamentos de baixo e alto volume. Esta constatação corrobora com os atuais estudos sobre periodização; atestando a não necessária aderência ao treino de força mesmo como coadjuvante para modalidades onde a força pura é fator primordial.

   Apesar de muitos autores defenderem que a planilha de periodização para treinamentos voltados para a força e volume musculares deve ser composta predominantemente por protocolos de baixas repetições e alta intensidade, as pesquisas têm nos mostrado a importância das repetições altas não somente como fator de resistência muscular localizada, mas também como uma ferramenta importante para o crescimento e manutenção da força muscular, especialmente para o treinamento de membros inferiores.

   Entendendo que as adaptações aos diferentes tipos de estímulos produzem resultados semelhantes no aumento da seção transversa da musculatura, porém com alterações morfológicas distintas, concluímos que ambas sobrecargas são igualmente importantes, não devendo, pois, mesmo em situações onde a valência física explorada seja apenas força e potência, negligenciar os protocolos de alto volume.


   Neste contexto, deliberar sobre o que seria ideal em termos de número de repetições seria um tanto quanto arbitrário. Uma vez que, de fato, temos a informação de que o paradigma das baixas repetições como fator exclusivo de crescimento muscular vem sendo desmistificado, devemos atentar para a possibilidade de inclusão de novas formas de treinamento, onde as repetições altas tenham seu lugar. A maior utilização deste tipo de protocolo nas planilhas de treinamento se mostra não somente como uma alternativa para a especificidade do treinamento, ganhos de resistência localizada, aumento do condicionamento cardiovascular, prevenção de lesões etc. mas também como um co-fator de aumento da hipertrofia.

   Desta forma, a sugestão é se adicionem aos programas de treinamento que contêm baixas e moderadas repetições (6 a 15), altas repetições (20 a 30). Evidentemente, não devem ser utilizadas em um mesmo período, de sorte que sejam distribuídas na planilha de acordo como o tipo de periodização (linear ou ondulatória). Microciclos de choque e (ou) transição com inclusão de repetições altas são uma boa opção. Experimente, após um período de força com volumes baixos de treino, aplicar um choque com altas repetições em um mesociclo curto, ou vice-versa. Também, no caso de periodização ondulatória, poderia ser interessante alternar microciclos de baixo, moderado e alto volume, não necessariamente nesta ordem.

   Obviamente, todos estes estudos precisam de mais e mais aplicações para serem efetivamente conclusivos. No entanto, uma coisa é certa. A necessidade de alternância entre os treinos com baixo e alto volume é uma realidade; não tampouco pela questão da periodização em si, mas sobretudo pelo surgimento de uma nova ótica que vem sendo, pouco a pouco, melhor entendida pelos estudiosos da atividade física. Até, não despreze a inclusão de repetições altas em seu treino!
  
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!


Referências:
 
KRAEMER WJ, et al. Hormonal and growth factors response to heavy resistance training protocols. J Appl Physiol. 69(4): 1442-1450, 1990
HAKKINEN K, PAKARINEN A, Acute hormonal responses to two different fatiguing
heavy-resistance protocols in male athletes. J Appl Physiol, 1993 Feb;74(2):882-7.

HÄUSSINGER D, et al, Cellular hydration state: an important determinant of protein catabolism in health and disease. Lancet, 341(8856):1330-2 1993 May 22;
MILLAR ID, et al, Mammary protein synthesis is acutely regulated by the cellular hydration state. Biochem Biophys Res Commun, 230 (2):351-5 1997 Jan 13
HOLM L, et al, Changes in muscle size and MHC composition in response to resistance exercise with heavy and light loading intensity, Journal of Applied Physiology, Nov 2008, 105:1454-1461
BURD N, et al, Bigger weights may not beget bigger muscles: evidence from acute muscle protein synthetic responses after resistance exercise. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, 2012, 37:551-554, 10.1139/h2012-022
MITCHELL, CJ, et al, Resistance exercise load does not determine training-mediated hypertrophic gains in young men. J Appl Physiol, 2012 Abril 19; 10.1152/00307
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Bebida Alcoólica e seu Efeito no Treinamento


 


     Para conquistar um corpo bonito é necessário que haja uma alimentação balanceada que supra todas as demandas energéticas do nosso organismo aliada a prática de exercício físico. Parece simples, entretanto, o mais difícil costuma ser conciliar alimentação saudável com a vida social e o mais freqüente é a burlada na dieta no final de semana, sair com os amigos para um barzinho beber é uma rotina de muitos. O que não se sabe, ou melhor, não se tem consciência, é que o álcool é um grande vilão para nosso corpo e atrapalha em muito a busca para um corpo e vida saudável.

     Uma curiosidade: O consumo moderado (dosagem recomendada) segundo alguns estudos é de 3 copos de 200mL de cerveja para homens e 2 copos de 200mL para mulheres; doses elevadas podem causar prejuízo na performance de uma forma geral e por um considerável período de tempo. De acordo com estudos existem malefícios causados pelo consumo de bebidas alcoólicas antes, durante ou após a prática esportiva. Dentre esses efeitos adversos, podemos citar:

>> O álcool estimula a diurese, portanto, ao invés de reidratar o indivíduo (o necessário durante a prática de atividade física), proporciona desidratação potencializada somada ao exercício, o que pode provocar fraqueza, tontura e diversos danos;

>> É absorvido rapidamente pelo organismo e influencia o metabolismo negativamente, dificultando seu funcionamento natural e a capacidade em restabelecer a glicemia (presença de açúcar no sangue);

>> Diminui a massa magra por elevar o nível de hormônio cortisol (hormônio do catabolismo), diminui os níveis de testosterona (hormônio também responsável pelo aumento de massa magra) e causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. Vitaminas de extrema importância para aqueles que procuram aumento de massa muscular;

>> O valor calórico da cerveja (altamente calórica,7Kcal por grama) não é aproveitado pelo organismo na forma de glicose, não fornecendo combustível para as células do corpo;

>> Alteração do metabolismo dos lipídios, favorecendo ao acúmulo da gordura na região visceral.

     Atenção: aquela barriga de “chope” que é a principal queixa dos adeptos a “levantamento de copo” nos finais de semana é decorrente exatamente do alto valor calórico dos chopes e afins e pela influência do álcool no metabolismo do carboidrato e lipídio.

     E mais: o consumo de energético junto com o álcool reduz o efeito deste, uma vez que o estimulante diminui o efeito depressor do álcool sobre o sistema nervoso, como reduz a percepção da embriaguez, normalmente as pessoas acabam por ingerir maior quantidade de álcool apenas por não saberem os riscos e aparentemente não transparecerem estar “bêbadas”. Uma super-dosagem desta substância aumenta a freqüência cardiorrespiratória e pode provocar irritação estomacal e intestinal.

     O que a princípio é euforia e excitação, pode transformar-se em tontura e desmaio. O Álcool é depressor do SNC (sistema nervoso central) e afeta primeiramente os centros superiores (o que se repercute na fala, pensamento, cognição e juízo crítico) e posteriormente deprime os centros inferiores (afetando a respiração, os reflexos, e em casos de intoxicação aguda, podendo levar ate morte). Mesmo alimentado, o organismo alcoolizado não consegue absorver com eficiência os componentes dos alimentos — principalmente as vitaminas B1, B6, B3 e o ácido fólico.

     Isso faz com que a pessoa tenha falta de apetite, e essa deficiência alimentar provoca reações danosas, causadas também pela queda acentuada de potássio, magnésio, cálcio, zinco e fósforo. Estudos recentes também comprovam que o álcool diminuiria os níveis de testosterona do corpo, conforme podemos ler o que Dr. João Pinheiro (CRMSP 74184 – Fisiologia Hormonal e Esportiva /Nutrição Esportiva) aponta:“Teses e estudos recentes comprovam que o álcool é hiper-estrogênico, ou seja, nas mulheres, faz seu fígado produzir muito hormônio feminino (estradiol/estrona), e nos homens, esse efeito silencioso é refletido na inibição dos receptores da testosterona no tecido muscular e hipotálamo.

     Neste último, os danos são ainda mais graves. Eles malham e a fibra somente fica “inchada”, a força não vem, a fadiga e a agressividade aumentam, libido e ereção diminuem cada vez mais.”

     O processo para depurar (limpar) o sangue é demorado e é função do fígado. Quando o consumo é rotineiro e elevado, as células do fígado começam a acumular gordura, podendo ocorrer inflamação e destruição das células, resultando em uma hepatite alcoólica que pode desencadear a cirrose hepática.

     Esta, se não tratada no início, pode levar à morte. Nosso fígado como principal metabolizador do álcool, pode ser ajudado e protegido com uma boa hidratação e alimentação rica em elementos que ajudam a desintoxicar o organismo como brócolis, repolho, couve flor, couve de Bruxelas, couve verde, agrião, rúcula, acelga não esquecendo dos antioxidantes e carboidratos presentes nas frutas e verduras em geral. Um adendo: evite a associação de bebidas alcoólicas com alimentos gordurosos porque é mais trabalho para o fígado!

     Portanto, evite ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas mesmo durante as saídas, afeta muito a dieta e o metabolismo além de afetar o efeito de grande parte de produto ou medicamento utilizado.
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sábado, 19 de maio de 2012

Emagrecer: O Que Realmente Faz a Diferença?

     Este mês vamos tratar de um tema de interesse de grande parte da população que é o emagrecimento.
Hoje o mercado tem feito muito dinheiro com a propagação de resultados para perda de peso. Uns verdadeiros e outros enganosos. Nestes últimos anos, a população brasileira tem se preocupado muito com o corpo e buscado meios para perda de peso rápido, como: remédios, shakes, pílulas milagrosas, aparelhos mirabolantes que prometem resultados imediatos, e, por final, a grande decepção.

     Mas afinal o que realmente funciona? No meu dia a dia como personal trainer, busquei fazer algumas pesquisas com as pessoas que se envolvem na pratica de atividade física. Pesquisei sobre o que elas fizeram para buscar resultados. Os resultados decorrem de práticas diversas.

     Selecionamos 8 pessoas que realizaram cirurgia plástica. Destas, 4 disseram que voltaram a ser como eram antes da cirurgia depois de alguns meses. Só gastaram dinheiro. 2 disseram que a situação piorou. Somente 2 estão satisfeitas com o resultado.

     Imaginem agora uma cirurgia plástica que custa em torno de R$ 7 mil ou mais e apenas 25% ficou feliz com o resultado. Realmente um absurdo. Pergunto o porquê de tudo isso, por que a cirurgia não resolve?

     Claro que resolve, mas o problema é um só: faça o que for, sem dieta e exercícios não vai adiantar. Não há cirurgia, nem remédios, nem spas. Se você não controlar sua alimentação não vai ter resultados. E como faço isso? Dieta realmente dá resultados? Sim, se você fizer uma dieta correta e praticar atividade física, você alcançará belos resultados, aí depois é só alegria.

     Muitas vezes vêm até mim pessoas que buscam resultados imediatos em épocas cruciais:  próximo ao verão. Final de ano vão para o litoral e querem no prazo de semanas perder o que levaram anos para ganhar.

     Procuro ser sincero com estas pessoas, pois tudo o que elas querem ouvir é que elas conseguirão seus objetivos sem parar com as pizzas, doces e cervejinha. Normalmente elas perguntam: será que se eu começar a fazer só exercício eu emagreço? Qualquer outra pessoa ganharia o dinheiro e responderia que sim, eu já digo um não bem grande.

     A perda de peso em gordura nada mais é que evitar várias guloseimas do dia a dia e, infelizmente, hoje quem se alimenta corretamente é motivo de piada. O correto hoje é um café da manhã já com coisas engordativas, um almoço pior ainda e aí a pessoa fica o dia inteiro sem se alimentar. Chega em casa e pede aquela pizza merecida ou aquele fast food cheio de sal, aumentando bastante a retenção de líquidos.

     Vamos tentar passar algumas dicas para a perda de peso para que vocês não sejam mais enganados pelas propagandas “perca 10kg em um mês” ou qualquer outra do tipo.

     Primeiramente você deve procurar um nutricionista ou alguém especializado no assunto (mas não pode ser aquele nutricionista que nunca treinou na vida, que vai te mandar antes de um treino de musculação pesado ingerir duas bolachinhas passatempo e você vai passar mal na academia…rs).

     Será analisado seu perfil, sua constituição física, seu histórico familiar, pois muitas vezes você vai em um médico endócrino ou em um nutricionista e ele nem sabe se você é endomorfo ou ectomorfo ou outro tipo físico, pegando lá da gaveta uma dieta já pronta, dizendo: faça e depois de um mês volte aqui. Em segundos entrará na sala dele outro paciente com outras características diferentes daquele que acabou de sair e ele acaba pegando a mesma dieta, muito bizarro, não é?!!!!!!

     O que deve ser feito para um controle do peso? Primeiramente devemos entender que é necessário uma avaliação física do individuo, para que seja analisada a taxa de gordura e para que ele perca gordura e não massa magra. Muita gente se preocupa com a balança, e muitas vezes perde peso e aumenta a quantidade de gordura na segunda avaliação, mas fica feliz por perder peso, mas fica parecendo uma bandeira com tudo balançando. Vamos dar uma dica do que analisamos no individuo para ver se esta obtendo resultados.

     Na avaliação física deve ser discriminada qual a quantidade de gordura, o que se faz durante o dia, a constituição física, o histórico familiar. Deve se avaliar semana a semana para ver se o sujeito está obtendo resultados, e não depois de um mês. Devem ser feitas experiências.

     Deve-se eliminar os alimentos que destroem o metabolismo: fontes de farinha branca, açúcar, gorduras saturadas, todos estes que provocam aumento da insulina e desrregulem nosso sistema, depois realizar exercícios físicos para reduzir o peso gordo.

     Orientamos para que ninguém fique mais que 3 horas sem comer e faça o seu corpo entrar em metabolismo de reserva. Nesse caso, tudo que ingerir será convertido em tecido adiposo. Procuramos fazer um balanço calórico negativo, ou seja, gastar mais do que se consome, para que ocorra a perda de gordura, e controlamos para que não se perca massa magra.

     Vou provar o que estou falando: no inicio de janeiro iniciei um trabalho com a aluna Natália que queria perder um pouco de gordura e aumentar a massa magra.




     Trabalhamos apenas com uma dieta de baixa caloria, cortamos o que foi citado acima, e fizemos um trabalho de controle semanal, com dieta e treinamento pesado (nada de peso leve e série de 15 a 20).
O resultado foi satisfatório. No dia 08/01 ela estava com 61,4kg e 35% de gordura, já no dia 30 de Março ela estava com 53,2kg e com uma taxa de 15% de gordura. Para quem duvida, as fotos comprovam!!!

     Isso apenas com dieta e treino,sem remédios para emagrecer, sem cirurgia. Fica a dica: sem dieta e treino, sem resultados.  Comer corretamente não é apenas para estética, mas sim para uma melhor qualidade de vida, sem doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, colesterol alto, obesidade e vários problemas que são comprovados que ocorrem pela má alimentação e excesso de peso!!! Fique esperto e até a próxima.

Por Héverson Gomes
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Categorias de Equipamentos nas Salas de Musculação


 

     Existem basicamente quatro categorias de equipamentos nas salas de musculação, e muitos destes equipamentos incluem dispositivos que oferecem resistência isométrica, resistência isocinética, resistência dinâmica constante e resistência dinâmica variável.

     Os equipamentos isométricos são usados frequentemente para testes de resistência muscular, porém, raramente é recomendado para o desenvolvimento da força muscular, uma vez que as contrações musculares que se dão sob um trabalho estático podem restringir o fluxo sanguíneo, e consequentemente, provocar aumentos inaceitáveis na pressão arterial.

     No entanto, se os equipamentos isométricos forem usados durante uma sessão de musculação, é recomendado que se estabelecesse por um processo respiratório constante durante cada série de contrações efetuadas.

     Os equipamentos isocinéticos dispõem de um mecanismo que promove uma velocidade constante de movimento, e uma força correspondente resistiva. Assim sendo, quando a intensidade da força muscular produzida pelo músculo for maior, mais intensa será a força resistiva exercida e vice-versa.

     Os equipamentos isocinéticos surgiram no intuito de proporcionar uma sobrecarga excêntrica importante, frente a trabalhos utilizados numa reabilitação. Os equipamentos isocinéticos podem medir com precisão, a tensão a ser aplicada num músculo lesionado.

     Os equipamentos de resistência dinâmica constante dispõem de um mecanismo que promove uma contração isotônica, permitindo que o esforço muscular não sofra por grandes variações durante todo o movimento.

     Por fim, os equipamentos de resistência dinâmica variável dispõem de um mecanismo que promove uma contração isotônica, permitindo que o esforço muscular sofra por grandes variações durante todo o movimento.

     Tanto os equipamentos de resistência dinâmica constante quanto os de resistência dinâmica variável são na maioria das vezes, representados por diferentes tipos de pesos livres, e ainda, por diferentes tipos de aparelhos aglomerados ou não.

     Os aparelhos aglomerados constituem-se basicamente, de uma estrutura que possui várias estações contidas num mesmo equipamento, e o conjunto de todas as estações permitem o trabalho de diferentes grupos musculares.

     Os exercícios resistidos executados em pesos livres e os exercícios resistidos executados em aparelhos ou aglomerados são comumente direcionados como tipos de recursos usados nas salas de musculação, que visam complementar de forma direta ou indireta, o treinamento de atividades físicas associadas a fatores estéticos, profiláticos ou terapêuticos, bem como, a fatores associados ao treinamento de um determinado desporto.

     Assim sendo, diferentes trabalhos musculares expressos nas salas de musculação, podem ser realizados separadamente de forma distinta e desassociada por meio de pesos livres, de aparelhos ou aglomerados, a fim de oferecer excelentes perspectivas no campo da reabilitação e da modelagem corporal, bem como, a fim de oferecer perspectivas no campo do desenvolvimento muscular desportivo.

    Contudo, é importante destacar que, quando um trabalho muscular complementar distinto e desassociado, é executado somente por aparelhos ou aglomerados no intuito de favorecer o desenvolvimento muscular de um atleta, o maior grau de aptidão desportivo não é satisfeito de forma positiva, e nem tampouco, busca por atender ao aprimoramento do gesto de um desporto em particular.

     Isto ocorre, devido ao fato de que o desempenho desportivo está intimamente ligado a uma complexa estrutura de forças e ações musculares diferenciadas e perfeitamente sincronizadas entre si, e essa sincronização requer por outro lado, treinamentos constituídos por exercícios resistidos executados por pesos livres que venham a contemplar diretamente, a coordenação mecânica de um movimento específico que explore por outro lado, toda a amplitude de uma atividade desportiva.

     A fim de melhor elucidar as vantagens e as desvantagens quanto à utilização de diferentes categorias de equipamentos nas salas de musculação, podemos destacar as vantagens associadas aos aparelhos, a segurança oferecida, a economia de tempo e a comodidade na troca de pesos pelo sistema de placas e pinos, e podemos destacar as vantagens associadas aos pesos livres, à versatilidade, uma vez que os exercícios resistidos podem ser criados com múltiplas variações.

     Importa destacar também que, quanto às vantagens e as desvantagens que se dão em relação aos aparelhos, assim como, em relação aos pesos livres, observa-se que, durante ao longo dos treinamentos numa sala de musculação, as pessoas que usam exclusivamente aparelhos ou máquinas, quando são submetidas a exercícios resistidos por meio de pesos livres, manifestam um desequilíbrio e uma perda no controle do movimento, ao manusear tanto uma barra ou um halter.

     Observa-se ainda que, exercícios resistidos executados por aparelhos permitem um maior isolamento muscular, ou seja, estimulam grupos musculares mais específicos, já os pesos livres se mostram mais eficientes para o incremento da hipertrofia muscular, por permitir um trabalho mecânico multisegmentar.

     Outra observação importante que cabe ser destacada, diz respeito ao fato de que o período de aprendizado dos exercícios resistidos executados com pesos livres são na maioria das vezes, superiores aos exercícios resistidos executados com aparelhos.

     Concluindo, a escolha do recurso material a ser utilizado para o treinamento resistido, está intimamente relacionada a objetivos distintos e à preferência pessoal que cada um possui.

     Pode-se dizer que, para um profissional de educação física que atue na área do treinamento resistido, é indispensável possuir uma visão básica sobre o aspecto cinesiológico das categorias de equipamentos existentes numa sala de musculação, a fim de aplicar corretamente os conceitos que venham a englobar objetivos particularizados e almejados durante a prática de um determinado exercício, assim como, conceitos que atendam ao correto trabalho mecânico condizente a simetria corporal.

     Cabe ter presente que a médio e em longo prazo, os movimentos mecânicos executados através de aparelhos, aglomerados ou pesos livres nunca são inócuos. Ou bem tais movimentos levam a uma saudável hipertrofia, ou bem redundam em danos estruturais ou funcionais ao corpo humano.


Referencias bibliográficas:

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