O Treinamento Físico representa um dos mais potentes estímulos de
indução de alterações na musculatura. Este tecido pode apresentar
adaptações marcantes em reposta a vários estímulos, que resultam em
hipertrofia e aumento do potencial metabólico.
Um período prolongado de treinamento físico causa alterações
substanciais nas características estruturais e funcionais da musculatura
e de outros tecidos. Embora alterações relevantes não sejam aparentes
em resposta a uma única sessão de exercício, estas alterações são
fundamentais entre as sessões de treinamento.
O exercício de força representa um potente estímulo para a ocorrência
de hipertrofia na fibra muscular em humanos. O processo de hipertrofia
ocorre quando a taxa de síntese de proteína muscular excede a taxa de
degradação, acarretando um saldo positivo do balanço proteico muscular. O
aumento deste saldo ocorre após uma única sessão de exercício de força,
e geralmente é aceito que o crescimento muscular ocorra após semanas ou
meses de treinamento de força, como consequência das elevações crônicas
e transitórias na síntese proteica, que supera a degradação proteica,
durante o período de recuperação entre as sessões consecutivas de
treinamento físico. A duração do aumento no saldo do balanço proteico é
desconhecida, contudo, a síntese proteica muscular pode permanecer
elevada por até 48 horas pós exercício.
A alimentação representa um forte estímulo para tornar este balanço
positivo. Na realidade, em um estado não alimentado, o saldo do balanço
proteico é negativo. Uma sessão de exercício de força aumenta a síntese e
a degradação no período pós exercício, com um menor grau na degradação
de proteína muscular, tendo consequentemente como resultado um balanço
menos negativo. Desse modo, a alimentação pós exercício torna o saldo
positivo, por meio da ingestão de carboidratos e proteínas.
Visando maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os
fatores que promovem a síntese proteica e diminuem a degradação
proteica. É importante ressaltar que muitos fatores podem influenciar
nesta questão, como: tipo de exercício, intensidade, regularidade dos
treinos e a duração do exercício, além do período de recuperação.
Além disso, fatores nutricionais podem influenciar no metabolismo
proteico, e tais intervenções nutricionais são comumente difundidas
entre atletas e praticantes de exercício de força.
Em síntese, gostaríamos de recomendar que o atleta ou praticante de
exercício de força procure um profissional da educação física e um
nutricionista antes de iniciar um programa de treinamento físico para
potencializar seus ganhos.
Bons Treinos!
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