Neste artigo você irá entender que nem todos os
exercícios “proibidos” por instrutores, são realmente proibidos. Na maioria das
vezes é por pura ignorância do “profissional”. Conheça a primeira parte
do artigo.
“Não faça esse exercício! Você vai se lesionar!”; “Não, este é muito
perigoso, pois, é livre!”; “Agache no Smith, pois, a segurança é muito maior!”Qual foi o atleta que nunca ouviu isso dentro de uma academia, seja consigo mesmo ou em papos alheios? Aliás, não precisaria nem mesmo ser atleta. Basta freqüentar por uns seis meses quaisquer academias chamadas “paquitas” para observar muitas bobagens desse tipo.
Exercícios errados ou execução incorreta? Saiba a verdade sobre muitos
mitos que cercam alguns exercícios e saiba como, quando, porque e se é,
realmente necessário evitá-los.
Primeiramente, vamos diferenciar os quatro tipos básicos de academia,
para então, dar início ao assunto que será aqui tratado:
- Academia “Paquita” com incompetentes.
Academia “Paquita” é aquela onde geralmente é localizada em algum bairro
nobre e, adentrando a mesma, observamos pessoas de classe média/alta treinando
para manter um bom corpo, para distrair-se ou até mesmo para passar o tempo.
Neste tipo de academia, todos os pesos são limpinhos, os papéis para higiene
pessoal estão por toda parte e, claro, em cada aparelho há um kit de
higienização (como se fôssemos na academia para ficarmos cheirosinhos e
limpos). Também há televisões de plasma em cada esteira, som eletro ou
romântico e, aulas super animadas nas salas com acústica impecável. O chão é
extremamente limpo e com piso antiderrapante de primeira.
Qualquer atitude do tipo “animal” como jogar pesos no chão, gritar ou
gemer, é totalmente condenada e vetada. Mas não é esse todo o problema não,
meus caros. O problema maior é quando se têm, em uma academia com tamanho
nível, profissionais incompetentes. Que vetam coisas e, nem ao menos sabem o
real motivo daquilo. Que fazem as pessoas usarem máquinas e aparelhos
mirabolantemente caros e complicados (e na maioria dos casos desnecessários e
tolos). Segurança? Na maioria dos casos ignorância mesmo…
E, por
mais que estejam com a melhor das intenções, posso garantir que muitos,
deveriam é atualizar-se e estudar um pouquinho mais sobre sua profissão.
- Academia “Paquita” com ótimos
profissionais
Trata-se de uma academia exatamente como a citada anteriormente, mas com
uma diferença que faz totalmente a diferença: Há profissionais competentes.
Estes, geralmente, são muito bem atualizados e, fazem por merecer seu diploma e
suas qualificações. Esse tipo de academia, geralmente, é cara, mas vale a pena
pagar um pouco mais, pelo luxo, pelos bons resultados que irá obter não só pela
academia, mas pela ajuda e, pela segurança e, agora sim, SEGURANÇA (não leia-se
frescura).
Trata-se de uma academia nem sempre fundo de quintal (mas muitas vezes
também), com pesos brutalmente grandes e pesados, pouca frescura na maquinaria,
barras e anilhas enferrujadas, som pesado no rádio (geralmente Slayer ou
Motorhead), bancos sujos e cheirando a roupa de mendigo e pessoas que não estão
dando a mínima para seu visual nada moderno.
Mas
aí, mora um grande perigo: os incompetentes de plantão que, mesmo estando em um
lugar ótimo para se fazer um treino insano, pecam pela frescuragem e falta de
informação.
Neste
tipo de academia, segurança é o que menos é levado em consideração (realmente)
e, além das não 100% condições do local, ainda contamos com uma ajuda extra de
ignorância…
- Academias “porão” com ótimos
profissionais
Trata-se então, talvez de uma das melhores academias para se realizar um
treino como um animal de verdade.
Além
de todos os benefícios de um ambiente amedrontador, ainda existem uma porção de
ogros que estarão de olho para ajudar ou estimular quando necessário. E estes,
incluem ótimos profissionais que não se deixam levar pelo modismo e optam pelo
real, básico e eficaz, neste caso sim, sem deixar de lado os reais protocolos
de segurança usados a anos e que funcionaram e funcionam para atletas de ponta,
seja no powerlifting ou no bodybuilding.
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