sábado, 31 de dezembro de 2011

O Suplemento ZMA Funciona?

ZMA
     Se você costuma comprar suplementos alimentares, provavelmente já ouviu falar no ZMA. Nesse artigo vamos explicar o que é e para que serve esse tipo de suplemento, e se funciona ou não.

O QUE É ZMA 

     ZMA é uma combinação de Zinco e MAgnésio, sendo ambos minerais essenciais ao nosso organismo. Essa combinação resulta no aumento dos níveis de testosterona no organismo, e, consequentemente, promove o crescimento de massa muscular magra. Vamos ver mais alguns detalhes sobre o Zinco e Magnésio.

ZINCO

     O zinco é essencial para inúmeras reações químicas no organismo, incluindo a síntese de proteínas e a energia celular. Sua importância para o sistema imunológico começa com a capacidade de regular a produção de células de testosterona.
     Além disso, o zinco também fornece uma proteção essencial ao fígado e a saúde do órgão reprodutor.

MAGNÉSIO

     O Magnésio é essencial regular as funções do coração, transportar nutrientes que contribuem para funções musculares, regular o humor e balancear os níveis de sódio e potássio nas células. Apesar de sua vital contribuição para o bom funcionamento do nosso organismo, pesquisas mostram que mais de 70% das pessoas não consomem a quantidade diária de magnésio recomendada (400mg para homens).

ESTUDO SOBRE O ZMA

     Um estudo feito pelo Dr. Brilla, apresentado na Reunião Anual de Esportes e Medicina nos EUA, em 1999, mostrou que um grupo de jogadores de futebol americano que suplementou com ZMA durante um período de 8 semanas, teve um ganho de força muscular 2,5 vezes maior do que um grupo que não suplementou. “A força do grupo que usou ZMA aumentou 11,6%, em comparação a apenas 4,6% de aumento do outro grupo”. Segundo os especialistas, isso provavelmente aconteceu devido ao aumento dos níveis de testosterona. Os atletas que suplementaram tiveram um aumento de 30%, e os outros aumentaram em 10%.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO ZMA
  • Aumentar a Força
  • Previne que o nível do hormônio de crescimento caia durante o sono
  • Melhora a atividade sexual
  • Melhora o sono
  • Reduz cãibras musculares
  • Baixo custo
QUEM DEVE TOMAR ZMA

     Praticamente qualquer pessoa que treina musculação pode se beneficiar da suplementação com ZMA. Porém, o sempre é ideal consultar um médico antes de adotar qualquer tipo de suplementação.

COMO TOMAR ZMA

     De acordo com a recomendação da maioria dos fabricantes, deve-se tomar de uma a duas cápsulas de ZMA ao dia, em jejum e/ou 30 a 60 minutos antes de dormir.


Fonte: realweighttraining.com – Traduzido e adaptado
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Exercícios “Proibidos” – Parte 03



     Tudo bem, conhecendo então os erros que não deveriam acontecer aos montes dentro de um ginásio esportivo, remetemos nosso raciocínio aos exercícios que vulgarmente são conhecidos como perigosos (e até podem ser se executados da maneira incorreta e técnica e auxílio) e os vulgarmente conhecidos como clássicos e seguros que, em muitos casos, pela biomecânica são realmente perigosos e sujeitos a ocasionar lesões sérias em partes principais do corpo humano.

     Afinal, o que faz de um exercício perigoso? Três principais fatores que estão em enumeração em sua ordem de importância:

1º – Execução incorreta do exercício.

     É óbvio que alguns exercícios são mais fáceis de gerarem lesão pela sua biomecânica, porém, não devem ser totalmente desprezados ou excluídos de algumas rotinas. Mas em primeiro lugar, deve-se observar a maneira com que eles são executados. E, obviamente, deve-se observar a maneira como não só eles, mas QUALQUER outro exercício deve ser executado. Seja ele de dificuldade fácil, média ou difícil.
Vamos exemplificar, para assim, ficar mais fácil de entendermos:

     Usaremos o desenvolvimento de ombros por trás, a princípio. Não é muito conveniente, neste caso, nem mesmo para atletas avançados, que se use mais de 90º de amplitude na descida da barram, justamente por segurança das articulações, do manguito rotator e de outros músculos envolvidos. Porém, é muito mais seguro executar este movimento desta maneira, do que fazer, por exemplo, extensão de tríceps com cabos dando trancos no cotovelo ao fazer a extensão dos mesmos. E observemos que a extensão de tríceps é um dos exercícios mais fáceis e seguros da musculação.

     Com o exemplo então, podemos concluir que não necessariamente um exercício pode ser perigoso, mas a forma sua execução, fala muito mais alto.

2º – Biomecânica do exercício.

     Obviamente não menos importante, ficam as biomecânicas dos exercícios. Primeiramente, é bom diferenciar o indivíduo que os retira da rotina (o que pode não necessariamente ser conveniente, pois todo bom estímulo é válido e é extremamente eficaz ativar e atingir as fibras musculares das mais variadas formas possíveis) e o indivíduo que os executa com cautela e sabe quando trocá-lo por outro.

     Exercícios como desenvolvimento por trás com barra (deltóides/tríceps) são ótimos e podem entrar por um período curto no treinamento e, claro, devem ter cuidado redobrado. Porém, é muito conveniente que grande parte do treino seja composto por desenvolvimentos pela frente. Além, claro de obtermos muito mais estabilidade, segurança, força e amplitude, não estaremos fazendo nenhuma compressão nas cabeças de ligamento dos ombros, o que evita, provavelmente, muitas lesões.

     Outro exercício pouco discutido é a extensão de tornozelos no Leg Press 45º (treino de panturrilhas tido como seguro e recomendado em muitos lugares).

     Este exercício pode tranquilamente ser substituído por um burrinho sentado, ou extensão de panturrilhas em pé, pois este, o coloca em uma posição anatômica de hiper extensão das inserções miotendíneas, deixando facilmente um caminho aberto para qualquer lesão nas mesmas.

     Outro exercício condenado, é o agachamento livre. Para isso, utilizam máquinas mirabolantemente complicadas ou simplesmente trocam pelo famoso Leg Press 45º com mera desculpa de… segurança, isso mesmo. Mas, esquecem que a alavanca proporcionada por este, é muito mais perigosa do que os condenados 90º ultrapassados no agachamento (afundo).

     Entre muitos outros exercícios que poderíamos citar, como a remada alta, o pulldown aberto pela nuca (e alguns ainda arriscam usar a barra romana nesse exercício) ou até mesmo o clássico supino reto. Sim, o supino reto. Estudos mostram que a biomecânica do supino reto livre, pode ocasionar diversas lesões, principalmente nos deltóides anteriores. Então, deixe um pouco o ego dos 180kg de supino fora da academia e comece a usar o esquecido chest press. O músculo e a maneira de trabalhá-lo será a mesma, porém, com menos ego e mais segurança (e desta vez, segurança)…

3º – Invenções mirabolantes de exercícios inexistentes

     Esse é um clássico problema que ocorre por parte de profissionais e por parte de alunos também.
     Vamos fazer alguns breves comentários exemplificando antes de mostrar o real perigo disto:

     Outro dia, vi um guri de aproximadamente 15 ou 16 anos fazendo rosca direta. Batendo o olho, era uma rosca direta como qualquer outra, mas percebi uma pequena inclinação em um dos lados. Aproximei-me e não pude crer no que vi. Um dos lados tinha mais peso do que o outro. Indaguei-o sobre a falta de atenção. Mas quando achei que nada poderia ser pior ele me explicou que preferia fazer aquilo porque tinha um dos lados mais forte do que o outro! – Acho que já devem imaginar como foi minha cara quando ouvi isso, não devem?

     Mais adiante, um jovem me reclamou sobre os treinos impostos em sua academia e, começou a me passar a lista de exercícios que fazia. Supreendentemente, vi um agachamento no aparelho de panturrilhas (sim, aquele que você apóia nos ombros e faz a extensão dos tornozelos em pé). E, passado por um “profissional” que julgava o agachamento livre perigoso e extremamente fácil de lesionar as pessoas. ORAS! O aparelho é anatomicamente preparado para treinar-se panturrilhas e não agachamento. É como fazer supino no Leg Press. Simplesmente, não tem como. A Biomecânica é totalmente interferida quando fazemos essas invenções.

     Pois bem… E esses são apenas dois exemplos de problemas que ocorrem aos montes dentro de uma academia quando começamos a inventar exercícios sem um bom estudo antes. E com estes, ganhamos de brinde, algum tipo de dor ou lesão em alguma parte do corpo, por mínima que seja.
     Para ser sincero, acho esse problema é tão comum e freqüente que, reparo que as vezes fazemos coisas que são consideradas comuns, mas que não passam de uma grande invenção sem lógica, como o agachamento no Smith, por exemplo.

     Com esses três tópicos anteriores, podemos então chegar a conclusão que não há necessariamente um exercício prejudicial ou proibido, mas sim um conjunto de fatores que podem interferir negativamente durante a realização do mesmo, tornando-o perigoso.

     Tratar exercícios livres como trata-se hoje é uma grande falta de conhecimento e uma grande involução dentro da musculação.

     Lembre-se que, tendo uma Lamborghini, ou tendo um Fusca, o que definirá um possível acidente não é a potência do carro, mas sim quem o dirige e quem está a sua volta.

Conclusão:

Contudo, podemos citar algumas conclusões básicas:
- O que, de fato ocasiona uma lesão não é o tipo de exercício (com exceção das tais invenções), mas sim, a forma como executamos o mesmo.
- Carrga não é necessariamente o fator primordial para se realizar um treinamento de hipertrofia.
- Devemos parar de inventar novos exercícios e optar pelo básico que funcionou e funciona aos atletas de ponta.
- Com toda parnafenália existente na maquinaria moderna de uma academia, aliado a incompetência de ambos os lados, professores desqualificados e atletas/alunos teimosos e ignorantes na área tendem a ocasionar mais lesões.
- É sempre bom pesquisar sobre o assunto afim de não ser “ludibriado’ dentro de uma academia.
- Procure sempre profissionais competentes e que respeitem seus objetivos.
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Exercícios “Proibidos” – Parte 02



     Tudo bem, conhecendo os tipos básicos de academia, fica muito mais fácil entender porque pessoas costumam lesionar-se facilmente dentro de academias. (Claro que não devemos entender todo tipo de lesão como necessária culpa de alguém, pois, de fato, acidentes podem ocorrer com qualquer um a qualquer momento.)

     De fato, na maioria dos casos, há um pequeno deslize, seja por parte de quem instrui ou de quem é instruído.

     O primeiro fator que se deve observar são os três principais erros de atletas ou alunos. E são estes:

- Esquecer o fortalecimento de tendões, articulações, músculos auxiliares e ligamentos:

     Sem o fortalecimento desses grandes e pequenos grupos, é muito fácil ter dificuldade de estabilização durante os movimentos, deixando o sujeito muito mais susceptível a lesionar-se.

- Querer usar mais carga do que pode:

     Este é um fator freqüente principalmente para iniciantes na musculação. Usar mais carga não significa ganhar mais músculos, necessariamente. Sem uma boa execução, com boa amplitude, controle e cadências, não há conversa. Principalmente para iniciantes.

- Utilizar máquinas quando se deve utilizar exercícios livres e utilizar exercícios livres quando é mais seguro realizar tais exercícios em máquinas.

     Simples assim e, cometido por profissionais também. É comum ver atletas utilizando máquinas quando deveriam realizar estes exercícios livres, como um agachamento livre, ao invés de agachamento no Smith, por exemplo. E, utilizando exercícios livres, ao invés de máquinas, como por exemplo, abdominais no solo ao invés de abdominais em máquinas que estabilizam a região cervical.

     Em segundo plano, porém tão importante quanto e, diga-se de passagem, extremamente necessário evitar dentro de uma academia, são os três principais erros de profissionais. E são estes:

- Basear-se no achismo e esquecer matérias como a biomecânica, a física e a fisiologia:

     Esquecer que estamos tratando do corpo humano e não de uma máquina anatomicamente igual de indivíduo pra indivíduo, preservando a individualidade biológica é um crime e um pecado mortal. Achar que tudo é regra e basear-se em conceitos (que muitas vezes já caíram por terra) pífios e sem grandes fundamentos é implorar por fazer coisas erradas com os próprios alunos e, assim manchar o esporte.

     É necessário que profissionais sempre estejam atualizados e cientes do que podem (devem) ou não fazer. Ter um simples CREF hoje em dia, infelizmente, não significa boa qualificação, mas apenas, licença para trabalhar dentro de uma academia (escola).

- Utilizar os mesmos protocolos de atletas de alto nível para atletas iniciantes:

     Neste caso, geralmente, o profissional baseia-se em atletas de alto rendimento para proporcionar o treinamento para um “pimpolho” que acaba de entrar na academia. Devemos lembrar que estamos falando de alguém que começou agora naquela modalidade e não tem uma estrutura biomecânica e não está apto o suficiente para aderir treinamentos avançados sem antes experimentar o básico e as devidas adaptações do esporte.

- Não respeitar o objetivo do atleta: 

     É um grande problema que encontramos nas academias. A falta de respeito com os objetivos dos atletas e/ou apenas praticantes. Ora, se a pessoa deseja hipertrofia muscular, então porque focar tanto naqueles exercícios funcionais com a desculpa de fortalecimentos e eficácia funcional?? Da mesma forma, para que fazer um ectomorfo correr 15 ou 20 minutos antes de um treino anaeróbio?? Se o indivíduo necessita perder gordura e faz uma dieta hipocalórica, então porque deixá-lo apenas na parte aeróbia e esquecer que a parte anaeróbia é fundamental para preservar a massa muscular magra?

     Pois bem, saber respeitar os limites dentro dos objetivos é algo muito importante e que requer um bom-senso extra do treinador.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Exercícios “Proibidos” – Parte 01


     Neste artigo você irá entender que nem todos os exercícios “proibidos” por instrutores, são realmente proibidos. Na maioria das vezes é por pura ignorância do “profissional”.  Conheça a primeira parte do artigo.
“Não faça esse exercício! Você vai se lesionar!”; “Não, este é muito perigoso, pois, é livre!”; “Agache no Smith, pois, a segurança é muito maior!”

     Qual foi o atleta que nunca ouviu isso dentro de uma academia, seja consigo mesmo ou em papos alheios? Aliás, não precisaria nem mesmo ser atleta. Basta freqüentar por uns seis meses quaisquer academias chamadas “paquitas” para observar muitas bobagens desse tipo.
     Exercícios errados ou execução incorreta? Saiba a verdade sobre muitos mitos que cercam alguns exercícios e saiba como, quando, porque e se é, realmente necessário evitá-los.
     Primeiramente, vamos diferenciar os quatro tipos básicos de academia, para então, dar início ao assunto que será aqui tratado:

- Academia “Paquita” com incompetentes.

     Academia “Paquita” é aquela onde geralmente é localizada em algum bairro nobre e, adentrando a mesma, observamos pessoas de classe média/alta treinando para manter um bom corpo, para distrair-se ou até mesmo para passar o tempo. Neste tipo de academia, todos os pesos são limpinhos, os papéis para higiene pessoal estão por toda parte e, claro, em cada aparelho há um kit de higienização (como se fôssemos na academia para ficarmos cheirosinhos e limpos). Também há televisões de plasma em cada esteira, som eletro ou romântico e, aulas super animadas nas salas com acústica impecável. O chão é extremamente limpo e com piso antiderrapante de primeira.

     Qualquer atitude do tipo “animal” como jogar pesos no chão, gritar ou gemer, é totalmente condenada e vetada. Mas não é esse todo o problema não, meus caros. O problema maior é quando se têm, em uma academia com tamanho nível, profissionais incompetentes. Que vetam coisas e, nem ao menos sabem o real motivo daquilo. Que fazem as pessoas usarem máquinas e aparelhos mirabolantemente caros e complicados (e na maioria dos casos desnecessários e tolos). Segurança? Na maioria dos casos ignorância mesmo…

     E, por mais que estejam com a melhor das intenções, posso garantir que muitos, deveriam é atualizar-se e estudar um pouquinho mais sobre sua profissão.

- Academia “Paquita” com ótimos profissionais

     Trata-se de uma academia exatamente como a citada anteriormente, mas com uma diferença que faz totalmente a diferença: Há profissionais competentes. Estes, geralmente, são muito bem atualizados e, fazem por merecer seu diploma e suas qualificações. Esse tipo de academia, geralmente, é cara, mas vale a pena pagar um pouco mais, pelo luxo, pelos bons resultados que irá obter não só pela academia, mas pela ajuda e, pela segurança e, agora sim, SEGURANÇA (não leia-se frescura).

- Academia “porão” com incompetentes.

     Trata-se de uma academia nem sempre fundo de quintal (mas muitas vezes também), com pesos brutalmente grandes e pesados, pouca frescura na maquinaria, barras e anilhas enferrujadas, som pesado no rádio (geralmente Slayer ou Motorhead), bancos sujos e cheirando a roupa de mendigo e pessoas que não estão dando a mínima para seu visual nada moderno.

     Mas aí, mora um grande perigo: os incompetentes de plantão que, mesmo estando em um lugar ótimo para se fazer um treino insano, pecam pela frescuragem e falta de informação.

     Neste tipo de academia, segurança é o que menos é levado em consideração (realmente) e, além das não 100% condições do local, ainda contamos com uma ajuda extra de ignorância…

- Academias “porão” com ótimos profissionais 

     Trata-se então, talvez de uma das melhores academias para se realizar um treino como um animal de verdade.

     Além de todos os benefícios de um ambiente amedrontador, ainda existem uma porção de ogros que estarão de olho para ajudar ou estimular quando necessário. E estes, incluem ótimos profissionais que não se deixam levar pelo modismo e optam pelo real, básico e eficaz, neste caso sim, sem deixar de lado os reais protocolos de segurança usados a anos e que funcionaram e funcionam para atletas de ponta, seja no powerlifting ou no bodybuilding.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Como aumentar o bíceps?

Arnold treinando biceps

     Descubra como aumentar o bíceps com três simples dicas que funcionam muito bem. 

DEFINA A FREQUÊNCIA DO TREINO DE BÍCEPS

     Por ser um músculo menor e usado em outros exercícios, o bíceps sempre está propenso a sobrecarga de exercícios. Nossos músculos não crescem enquanto trabalham, e sim quando estão em repouso. Então, se você realizar exercícios para bíceps mais de uma vez por semana, talvez possa ser o caminho para uma grande decepção! É aí que a maioria das pessoas falha. Experimente fazer exercícios para bíceps apenas uma vez por semana, e veja como eles vão aumentar.

ALCANCE DOS TREINOS 

     Se você quer aumentar seu bíceps ao máximo, deve se concentrar em trabalhar todas as fibras musculares. A única maneira de fazer isso é estendendo o braço completamente no exercício. Sempre vejo pessoas na academia que colocam mais peso do que aguentam, e quase nem mexem o braço na hora que fazem o exercício. Não estou dizendo que você deve colocar pouco peso, mas não exagere. Trabalhe com um peso em que consiga realizar o movimento completo do braço. Você deve iniciar cada repetição com os braços completamente estendidos (sim, eu sei que isso torna o exercício mais difícil, agora pegue um lenço, enxugue as lágrimas e volte ao trabalho!).

O TOQUE FINAL

     Para fazer com que seu bíceps cresça, mostre a ele como é ser grande.
     No final dos exercícios para bíceps, quando o bíceps atingir o tamanho máximo, contraia o músculo por 2 a 3 segundos. Isso mesmo, mostre o muque. Esse aperto final vai provocar um intenso bombeamento de sangue no local. Em resposta, as células musculares começam a engrossar, os vasos sanguíneos aumentam em quantidade e em tamanho para prender mais fluido, e as células-tronco se separam para formar novas fibras musculares, já pré-programados para o crescimento.


Escrito por: Jeff Anderson / Traduzido e adaptado
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Perfil de Frank McGrath


Conheça melhor um dos mais famosos fisiculturista do mundo, Frank McGrath, superação e determinação!


     O canadense Frank McGrath, famoso pelos antebraços esculturais, hoje é um dos bodybuilders mais conhecidos no Brasil e até pelo mundo não unicamente por seu corpo e por seus títulos, visto que o atleta nunca atingiu níveis tão altos assim. Todavia, sua ligação com a Universal Nutrition e suas propagandas pela Animal Pak o fizeram ícone dentro do fisiculturismo. E, convenhamos que as propagandas, vídeos, dvd’s, e a famosa série “A jornada”, apesar de bem apelativos, são ótimas inspirações. – Típico para atingir o público juvenil. –

     Pois bem, Frank nasceu no Canadá em 09 de agosto de 1978 na cidade de St, John’s em Newfoundland (Terra Nova). Frank ganhou título de profissional em 2003 no campeonato Canadian Nationals. Porém, só competiu efetivamente em campeonatos profissionais por três vezes.

Conhecido pela cintura finíssima, típica de bodybuilders da geração antiga, Frank foi um atleta que atingiu um patamar relativamente alto, mas contou com alguns problemas decorrentes da vida.

Para iniciar esses problemas, após o término do Canadian Nationals, Frank estava longe da família e mal poderia imaginar que seu pai havia sofrido um derrame. Justamente pelo grau de importância que o esporte tinha para Frank, a família não quis o pressionar e então só o contou o que havia ocorrido após o término do campeonato, pelo telefone. Após isso, o foco do fisiculturismo foi perdido por Frank, visto que a prioridade era seu pai.

     Após este sofrido ano, Frank retornou aos treinos, mas, em 2008 quando tudo parecia um pouco mais calmo, ele simplesmente rompeu o tendão tríceps durante um de seus pesados treinamentos. Mas, como dizem que desgraça sempre vem acompanhada, ele só de fato descobriu isso após um segundo diagnóstico, visto que o primeiro foi feito equivocadamente, não apresentando melhoras. Você acha que parou por ai? Após a cirurgia, a notícia: O tendão NÃO foi recuperado!

     Mas Frank nem poderia imaginar o que estaria por vir…No ano seguinte, em 2009 ele sofreu um acidente de carro no qual seu ombro esquerdo foi perfurado, o fazendo perder quase três litros de sangue. O acidente o deixou hospitalizado por 1 mês para recolocar seu braço no lugar e, de alguma forma, fazer com que metade da pele que estava faltando na região se regenerasse, alem claro, da retirada de seu baço que estava extremamente comprometido.

     Porém, em 2011 as promessas de Frank se tornaram reais e pudemos vê-lo (não em melhor forma) no Mr. Olympia, o que foi uma grande conquista, visto todos os problemas que passou nessa tragetória.
Claro que Frank ainda tem muito de progredir. O falta densidade nos membros inferiores (que diga-se de passagem melhoraram no decorrer dos anos) e talvez um abdominal um pouco mais trabalhado, acompanhado de dorsais mais largos também.

Alguns dados de Frank McGrath:
Altura: 180 m
Peso em off season: 125 Kg
Peso em contest: 109Kg
Histórico de competição:
2000 Newfoundland Championships Heavyweight & Overall, 1st
2001 Canadian Championships Superheavyweight, 6th
2003 Canadian Championships Superheavyweight & Overall, 1st
2004 Toronto Pro Invitational 12th
2009 IFBB Tampa Bay Pro Open, 9th
2011 IFBB Tampa Bay Pro Open, 3rd
2011 IFBB Toronto Pro Invitational Open, 4th

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Maltodextrina e Dextrose



     Chega de mitos e teorias malucas sobre Malto e Dextrose. Todos os conceitos infundados sobre estes dois suplementos vão ser enterrados com este artigo.

O que é Dextrose ?


     A dextrose, mais conhecida como glicose, é a fonte principal de energia do corpo. A dextrose é quimicamente considerada um carboidrato simples. Ela é o açúcar principal que o corpo produz. O corpo produz glicose a partir dos 3 elementos dos alimentos: a proteína, a gordura e o carboidrato. Porém a maior parte é do carboidrato. A dextrose, por ser um carboidrato simples com o alto índice glicêmico de 100 no ranking, é digerida rapidamente, o que estimula a liberação da insulina.

O que é Maltodextrina ?


     Maltodextrina é um carboidrato complexo. A maltodextrina contém polímeros de dextrose/glicose, compostos de açúcar unidos que são mais fácil para o corpo assimilar e usar.

Dextrose vs. Maltodextrina

     Uma discussão interminável que pode ser explicada em tão poucas linhas. Eu acho que faz parte da natureza humana complicar as coisas.

     Digestão - Apesar da Maltodextrina ser um carboidrato complexo, você não precisa se deixar levar por isso. A união dos compostos que formam a maltodextrina e a tornam um carboidrato “complexo” são fracos e extremamente simples o que faz com que a digestão dela seja somente um pouco mais lenta que a Dextrose.

     Índice Glicêmico - Qualquer entusiasta de fisiculturismo sabe que quanto maior o índice glicêmico do carboidrato maior vai ser o pico de insulina. Quanto maior o pico de insulina, maior vai ser o transporte de nutrientes para dentro das células, como proteína, creatina, glutamina, bcaas, entre outros nutrientes(por isso malto e dextrose são utilizados no pós-treino, junto de whey, creatina, etc). De uma forma simples, o índice glicêmico é um sistema numérico que indica como um carboidrato eleva a glicose no sangue e consequentemente a insulina, no qual a dextrose tem o valor de 111 contra 105 da Maltodextrin. A maltodextrina pode gerar um pico de insulina quase tão alto como a Dextrose.

Conclusão

     Como você mesmo leu, as principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdida durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos fisiculturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos.



Fonte: http://www.hardmob.com.br
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Flex Wheeler – Biografia

Flex Wheeler
     Biografia de Flex Wheeler, considerado por muitos, um dos maiores fisiculturistas de todos os tempos.

     Flex Wheeler começou a treinar na adolescência, inicialmente com as artes marciais em mente. No entanto o seu desenvolvimento natural persuadiu-o a prosseguir na musculação. Mesmo assim, ele descreve a si mesmo como “artista marcial em primeiro lugar, e um fisiculturista segundo.” Ele também é reconhecido por sua notável flexibilidade em um corpo tão grande. Ele foi descrito por Arnold Schwarzenegger como um dos maiores fisiculturistas que ele viu.

     Depois de uma curta carreira como policial, Wheeler ficou focado em tempo integral em se tornar um fisiculturista profissional, sendo apelidado de ‘Flex’. Ele competiu pela primeira vez em 1983, mas foi só em 1989 que conseguiu um troféu de primeiro lugar no NPC Senhor Califórnia Championships. Desde então, ele ficou em segundo lugar no Mr. Olympia 1993, perdendo por pouco a vitória (algo que se repetiu em 1998 e 1999). Ele é cinco vezes vencedor do Ironman Pro, 4 vezes do Arnold Classic, e venceu o France Grand Prix, o South Beach Pro Invitational, o Night of Champions e o Hungarian Grand Prix.

     Flex teve a melhor estreia profissional da história do fisiculturismo em 1993, com 4 vitórias IronMan Pro, Arnold Classic, GP da Alemanha, Grande Prêmio da França e 2º lugar em seu primeiro Mr. Olympia.

     Em 1994, ele foi envolvido em um acidente de carro quase fatal, que poderia tê-lo deixado paralítico. Ele começou do zero novamente, retornando com uma velocidade notável para os altos escalões do esporte.

     Em 1999, Wheeler descobriu que tinha esclerose glomerular focal, uma forma de doença renal. Apesar das especulações da imprensa sobre suas causas, Flex disse que a doença é hereditária. Flex Wheeler anunciou sua aposentadoria do fisiculturismo competitivo em 2000, mas continuou a competir até 2002. Ele recebeu um transplante de rim em 2003.

     Flex foi adicionada ao Livro Guinness dos Recordes em 2000.

    Desde a aposentadoria Wheeler tem focado novamente nas artes marciais, sua especialidade é Kemp-Kwon-Do, uma variante do Kempo e Tae Kwon Do. Ele participou de um Arnold Classic em 2005. Em 2007, foi entrevistado pelo jornalista Rod Labbe da revista “Ironman Lendas do Fisiculturismo”. A matéria intitulada  ”Ontem e Hoje”, cobriu sua extensa carreira e revela como uma lenda pode vencer as adversidades e triunfar contra todas as probabilidades.

     Hoje, Flex atua em um cargo executivo como Diretor de Mídia e Relações Públicas da empresa “Sports Nutrition Company All American EFX”, localizada em Bakersfield, Califórnia. Flex tem sua própria linha de suplementos chamada “Flex Wheeler Signature Series”. Além disso, ele gerencia seus atletas patrocinados e pode ser visto em vários anúncios de sua empresa.



 Estatísticas do competidor
 
- Altura: 5 ’10,5 “
- Offseason Peso: 265-298 lbs
- Peso em competição: 214-256 lbs
- História do competidor:
  • 1985 AAU Teen Mr America 1st
  • 1987 Rust Wanner 1st
  • 1989 NPC Contra Costa 1st
  • 1989 NPC Governors Cup 1st
  • 1989 NPC California Championships 1st
  • 1989 NPC Nationals 5th
  • 1990 NPC Junior Nationals 2nd
  • 1991 NPC Nationals 2nd
  • 1991 NPC USA Championship 2nd
  • 1992 NPC USA Championships 1st
  • 1993 IFBB Ironman Pro Invitational 1st
  • 1993 IFBB Arnold Classic 1st
  • 1993 IFBB German Grand Prix 1st
  • 1993 French Grand Prix 1st
  • 1993 IFBB Mr. Olympia 2nd
  • 1995 IFBB Ironman Pro Invitational 1st
  • 1995 IFBB Arnold Classic 2nd
  • 1995 IFBB South Beach Pro 1st
  • 1995 IFBB Mr. Olympia 8th
  • 1995 IFBB Grand Prix Spain 5th
  • 1996 IFBB Ironman Pro Invitational 1st
  • 1996 IFBB Arnold Classic 2nd
  • 1996 IFBB Night of Champions 1st
  • 1996 IFBB Canada Pro Classic 2nd
  • 1996 IFBB Florida Cup Pro 1st
  • 1996 IFBB Mr. Olympia 4th
  • 1997 IFBB Ironman Pro Invitational 1st
  • 1997 IFBB Arnold Classic 1st
  • 1997 IFBB San Jose Pro 1st
  • 1998 IFBB Ironman Pro Invitational 1st
  • 1998 IFBB Arnold Classic 1st
  • 1998 IFBB Mr. Olympia 2nd
  • 1999 IFBB Grand Prix England – 2nd
  • 1999 IFBB Joe Weider’s Pro World 2nd
  • 1999 IFBB Mr. Olympia 2nd
  • 2000 IFBB Mr. Olympia 3rd
  • 2000 IFBB Hungarian Grand Prix 1st
  • 2000 IFBB Arnold Classic 1st
  • 2000 IFBB Ironman Pro Invitational 2nd
  • 2003 IFBB Ironman Pro Invitational 3rd
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Evan Centopani – Biografia


      Biografia de Evan Centopani, um fisiculturista muito bom que logo estará brigando pelo Mr. Olympia. Esse ano ele ficou em 4º lugar no Arnold Classic.

     Meu nome é Evan Michael Centopani. Nasci dia 7 de Abril de 1982, em Bridgeport, uma cidade próxima à Nova Iorque, mas cresci em Monroe, um pequeno subúrbio na região.

     Se na minha infância alguém tivesse falado que eu me tornaria um fisiculturista, ninguém acreditaria. Eu sempre estive acima do peso, era o típico garoto gordo. Sempre fui a maior criança de qualquer time de futebol, nunca conseguia acompanhar meus amigos nas corridas e odiava ficar num vestiário.

     Sempre gostei de ir à praia ou nadar em uma piscina, mas tirar a camisa na frente de todos me deixava sem jeito. Eu tinha muita vergonha do meu corpo.

Evan é o gordinho no meio dos meninos
     Todos diziam que eu era um ótimo jogador de futebol, mas eu nunca quis seguir adiante nesse esporte. Para dizer a verdade, nunca gostei muito de esportes. Eu sou filho único e sempre gostava de fazer as coisas por conta própria, nunca me senti bem fazendo parte de uma equipe e até hoje não gosto que digam o que tenho que fazer.

     Mesmo assim, no primeiro ano de ensino médio eu pesava 100 kg, e meus amigos me convenceram a entrar no time de futebol americano. Eu passei a primavera treinando, e acabei percebendo que gostava muito de treinar, mas isso não tinha nenhuma relação com o futebol americano. Perdi 20 Kg rapidamente, e exercícios físicos se tornaram meu foco, principalmente as corridas.

     Posso me lembrar como se fosse ontem, voltei de férias com 70 Kg, todos na escola comentaram sobre minha transformação. Devo admitir que me senti muito bem, diferente de qualquer coisa que havia sentido em toda minha vida.


     Pela primeira vez na minha vida, eu era capaz de usar todas as roupas que queria, podia tirar a camisa na praia sem me incomodar. Finalmente podia desfrutar de coisas que são banais para a maioria das pessoas.

     Percebendo que talvez tivesse ficado um pouco magro demais, decidi que era hora de ganhar peso novamente, mas dessa vez seria em músculos. Meu tio deixou que eu usasse uns pesos que ele tinha no porão da sua casa. Depois de alguns meses, investi no meu próprio equipamento e comecei a treinar no porão da minha casa. Era um equipamento básico, mas permitia que eu trabalhasse todo meu corpo. Por um lado foi até bom, pois com poucos recursos eu aprendi a ser muito criativo nos meus treinos.


     Quando me formei no colegial, tinha cortado os exercícios aeróbicos e me dediquei por completo ao treinamento com pesos. Estava com 100kg e um corpo muito sólido. Comecei a me preocupar com a minha nutrição, e adotei um estilo de vida totalmente voltado a musculação. Nunca fui de beber ou sair demais, mas me conscientizei do meu novo estilo de vida. Eu queria melhorar o meu corpo cada vez mais, e minhas decisões foram traçadas em torno desse objetivo.

     Durante meus primeiro anos na Universidade, fiz um grande progresso. Até o final do segundo ano tinha chegado aos 125 kg. Estava comendo tudo que via pela frente e treinando muito pesado. Apesar do meu tamanho e força atingirem novos níveis, senti que estava grande demais e resolvi perder um pouco, ficando com 113 Kg. Estava bem melhor.


     Meu amigo Dennis me convenceu que seria uma boa ideia fazer um intercambio. Passei o próximo semestre em Florença, na Itália, e olhando para trás, foi uma das melhores coisas que já fiz. Treinei numa ótima academia chamada “Academia Cisne” e comia sempre como se fosse minha última refeição. Nunca havia comido e dormido tanto na minha vida.

     Depois que me formei, comecei a trabalhar em tempo integral para uma companhia de seguros, como um buscador de títulos. Era difícil me alimentar corretamente, pois ficava na rua o dia inteiro. Acabei resolvendo o problema preparando minha comida com antecedência e levando uma marmita comigo todos os dias. Minha vida estava organizada.

     Um tempo depois, fiquei amigo de Ron Rich, que treinava na mesma academia que eu. Ron era o maior cara da academia, e começamos a treinar juntos. Ele acabou me convencendo a competir. Tentei explicar que competir não passava pela minha cabeça e treinava para mim, não para os outros, mas ele não aceitou minha resposta. Em poucos meses, estava me preparando para a minha primeira competição.


     Há quatro semanas do torneio, meu amigo Jay Piccirillo me ligou dizendo que tinha descoberto que eu ia competir, e queria me apresentar algumas pessoas que poderiam me ajudar. Ele me levou até o Gold’s Gym, para conhecer a academia a me apresentar aos proprietários. Os três donos do local, Richie, Darren e Jerry Montanari eram irmãos italianos, e me convidaram para treinar no local. Eles me fizeram sentir como se estivesse em minha própria casa, foi incrível.

     Kenny Wallach, um treinador da academia que já tinha sido fisiculturista, se ofereceu para me ajudar com as poses, pois eu não sabia nada sobre isso. O apoio que recebi de todos era enorme.

     Depois de umas boas camadas de Pro-tan (bronzeador artificial usado por fisiculturistas antes de competir), estava pronto para ir. Estava muito feliz em ver as mudanças no meu corpo e o nível de condicionamento que era capaz de alcançar. Meu primo dizia que eu ia vencer e tinha muito futuro no fisiculturismo. Mas minha meta não havia mudado, vencer não era meu objetivo, eu continuava treinando para mim, para ver onde conseguia chegar, superar meus limites.

     Porém, minha família fez um enorme sacrifício para me ver competindo. Tios e primos que eu não via há muito tempo foram me ver, e eu precisava fazer a viagem valer a pena. Eu queria mostrar o que havia conquistado, que não era mais o menino gordo que eles conheciam. Mas para minha surpresa, acabei mostrando um pouco mais. Pesando exatamente 102 Kg, ganhei o título global de pesos pesados. Fiquei chocado.

     Mais de 20 membros da minha família estavam presentes, eu tinha a maior torcida no local, foi realmente incrível. Esse foi o início oficial da minha carreira como fisiculturista. A partir desse momento, eu tinha uma nova apreciação por uma boa nutrição e o nível de condicionamento que eu senti que era capaz de alcançar me deu a motivação necessária para prosseguir.

     No mesmo ano, fui a Las Vegas assistir o Mr. Olympia. Lá eu conheci Ed Connors, que me encorajou a competir nacionalmente e me convidou a assistir o torneio NPC Nacionals para ver o nível de competição que eu teria que enfrentar daqui para frente. Depois de ver os concorrentes, sabia que tinha muito trabalho a ser feito, mas senti que logo estaria no mesmo nível que eles.

     No caminho de volta para casa, estava sentado ao lado do fisiculturista Dave Palumbo. Reconheci-o das revistas e puxei conversa. Para resumir a história, disse a Dave sobre minhas ambições e ele me ofereceu ajuda, e eu aceitei! Dois meses mais tarde, Dave e eu fizemos um planejamento para o Jr. Nationals.

     Dessa vez, minha dieta foi bem mais difícil e tive que triplicar a quantidade de cardio. Foram longas 16 semanas de preparação. Lembro-me até hoje quando Dave entrou no quarto do hotel e disse  que seria praticamente impossível vencer a competição, pois havia   vários competidores de qualidade.

     Meu objetivo era apenas competir em melhores condições do que na vez anterior, e consegui. Estava com 12 Kg a mais de massa magra, uma forma excelente. Lembro-me de ver Robert Hatch nos vestiários com o pensamento que seria impossível vencê-lo, pois ele parecia enorme para mim. Mas novamente, para minha surpresa, eu venci! Foi incrível.

     Depois da competição, recebi um telefonema de Steve Blechman, o dono da Muscular Development. Ele me parabenizou pela vitória e disse que queria me fotografar para a revista. Eu aceitei na hora, foi uma experiência surreal.
     Depois de alguns dias, Dave e eu começamos o trabalho novamente, dessa vez mirando o Nacional. Eu não tinha muito tempo.

     Durante o treinamento, recebi mais uma ligação de Steve Blechman, com mais uma boa notícia. Ele planejava me colocar na capa da revista, foi como um sonho se tornando realidade. Nunca um amador tinha saído na capa, eu simplesmente não podia acreditar. Fique muito honrado.

     Continuei com a minha preparação e cheguei ao torneio em grande forma. Mas mesmo assim, fiquei em 2º lugar, perdendo para Desmond Miller. Ele mereceu, tinha as melhores pernas que já vi.


     Depois de sair da competição, as coisas continuaram a dar certo. Fechei contratos com a Muscular Development e Universal Nutrition. Me senti abençoado por fazer parte dessas duas empresas fantásticas do ramo. Continuarei treinando firme para continuar melhorando cada vez mais.


Fonte: Texto Traduzido e adaptado do site oficial do Evan – http://evancentopani.com
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